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Depois que Terano se foi, eu sai para o jardim da mansão, observei os passos de Kakucho logo atrás de mim. Mantive um ritmo calmo ao andar.
— O que você acha de mim? — perguntei sabendo que me responderia
Ele se moveu muito rápido para me alcançar, era como se ele sentisse minha presença na mansão.
Ele olhou para mim e respondeu.
— eu acho você linda.
Ele parecia estar olhando para mim como se eu fosse realmente a própria princesa.
Alina parou de andar, e observou as roseiras.
— estou com medo...Kaku
Ele parou logo depois que ela parou, mas foi ao seu lado e ficou olhando pra ela, Alina estava tão linda... tão diferente de quando chegou. Estava bem cuidada.
— Medo do que?
Ele tava muito triste com o fato dela se sentir assim, ele queria poder lhe ajudar a ficar melhor.
— medo de...perceber que eu ainda amo o Mikey — sussurrou baixo, olhando para as rosas — a traição dele...eu não superei
Uma expressão de tristeza preencheu o rosto de Kakucho quando ela sussurrou a sua frase, ele realmente tinha entendido o seu comentário muito bem. Ele também não conseguiu esconder a expressão de chateação que teve quando ela trouxe esse assunto novamente.
Alina olhou para Kakucho e deu um breve sorriso.
— o pior...é que ele nunca realmente me amou, da mesma forma que eu o amei — Alina fechou os olhos — me diga Kakucho...como é receber amor?
Kakucho olhou para Alina, com uma cara de dor, ele sabia que ela estava sofrendo muito. Ele estava pensando em como responder essa pergunta.
— receber amor é como se você fosse uma planta que estava morrendo, mas quando alguém começa a te amar ele te rega, te nutre e te dá todos os cuidados que você precisa para crescer e ficar saudável.
Ele a olhou novamente com um ar de compaixão, ele estava sofrendo, ao ve-la dessa forma.
Alina se abaixou em frente as rosas, e diante de tantas rosas, havia uma que estava murcha, suas pétalas estavam caindo, e estava perdendo sua cor.
— eu sou como essa rosa? — a garota sussurrou.
Ele podia ver o quanto ela estava triste, e não poderia dizer a verdade. Ele não queria que Alina perdesse a esperança, então ele falou.
— não, você é diferente das outras rosas...
Alina se levantou e foi em direção a Kakucho, ficando diante dele, a garota olhou em seus olhos.
— por que é você que está cuidando de mim, não é?....kakucho
— Porque eu realmente me importo com você.
Kakucho quebrou a distância entre eles, e segurou a cintura de Alina com força, vendo a garota fechar os olhos e suspirar, apoiando uma das mãos em seus ombros e a outra subir pelo seu pescoço. Kakucho fechou os olhos apenas aproveitando a sensação dela em suas mãos.
Alina abriu os olhos, sentindo a força que Kakucho possuía nas mãos, por fim passou seus braços ao redor do pescoço dele, e se aproximou de seu ouvido deixando um beijo na ponta de sua orelha.
