De volta para o passado

Nós temos filhos?

NOTAS DA AUTORA: 

Mudei um pouquinho a narrativa da história, não gostava de escrever apenas do ponto de vista de um ou vice-versa.

Tentando postar sem demorar porque odeio isso também, porém não prometo vim rápido! final de matéria na faculdade é cruel, várias coisas ao mesmo tempo. 

AVISOS: personagens não são da minha criação. Nomes de alguns personagens peguei referencia de fanart americana. 

Ochako andava de um lado para outro, tentando pensar na maneira mais racional do que havia acontecido desde a luta. Seus pés pesavam no carpete do quarto a cada passo que dava, o olhar furioso de uma figura loira queimava sobre ela, ele parecia tão chateado quanto. Mas era bom saber que essa discussão não seria sem roupa, porque imagine brigar sobre isso com lençóis sendo as únicas peças amarrados no corpo um do outro. E resultaria em mostrar seu corpo despido para o mais improvável possível, Bakugo Katsuki.

— Eu quero saber se vai fazer a merda de um buraco no chão — resmungou apontando pro chão — Tá parecendo a PORCARIA DE UMA BARATA TONTA!

— Não precisa entrar em pânico, vai dar tudo certo!

— Tsk, até parece que eu to com medo dessa merda — se levantou cruzando os braços enquanto observava ao redor com sua cara carrancuda.

— Não tô falando com você — ainda continuava andar em círculos, provando que andar desse jeito não tava ajudando em nada com seus pensamentos. Tentava pensar mais e mais, mas era como se sua memória estivesse falhando em lembrar do ocorrido. — Eu tava falando comigo mesma.

— Não consigo pensar em nada! — bufou frustrada — É como se eu não-

— Conseguisse lembrar direito! — completou a frase olhando para a morena. Se sentou de volta na cama e passou uma das mãos no cabelo espetado, totalmente impaciente com a situação. — Os fatos estão distorcidos também na minha mente.

— Isso faz sentindo Bakugo-kun? — se sentou ao seu lado na cama — Ontem estávamos no dormitório da U.A. quando teve os ataques da liga de vilões, fui perseguida pela Toga que me obrigou a voltar pro andar dos quartos, e aí, você apareceu — falava sem pausa refazendo todos os fatos e ver aonde que pode ter dado errado — e aí ficou tudo branco e...

— CACETE — cortou a fala de Ochako se levantando agoniado. Agora era ele que estava andando de um lado para o outro parecendo uma barata tonta, como ele mesmo chamou a morena — Pensa comigo cara redonda...

— Quando fomos atacados a única lembrança que faz sentido é a luz branca que apareceu antes de acordamos aqui — olhou pra suas próprias mãos fixando seus olhos no dourado que chamava atenção — O que significa que isso é resultado de uma individualidade! Algum filho da puta nos mandou para porcaria de uma realidade alternativa. Nada disso é real. Pode ser que estamos apagados no chão do dormitório ou pegos por algum maldito.

Ochako acenou a cabeça em resposta com essa teoria. Se foram realmente pegos por algum tipo de individualidade poderíamos apenas reverter o efeito indo até o responsável disso, assim seria a forma mais fácil de voltar a realidade deles, ou a própria individualidade pode ter um prazo estabelecido para voltar ao normal sem precisar fazer nada. Mas isso eles precisariam investigar e ir afundo para descobrirem mais.