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O dia do ataque é tenso – cada vez mais tenso à medida que a noite cai

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O dia do ataque é tenso – cada vez mais tenso à medida que a noite cai.

Lucia parece estar mais nervosa, depois de ter tido uma briga com Pedro, e depois outra quando ele tentou se desculpar, e uma terceira vez quando ele tentou convencê-la de que estava certo em convocar o ataque hoje à noite. Dois dias e meio de planejamento não são suficientes para criar um plano perfeito, mas Edmund gosta de pensar que fez um trabalho tão decente quanto pôde com o pouco que tinha.

- Ainda podemos cancelar tudo isso - enfatiza ele, pela enésima vez.

Os olhos de Pedro se contraem de maneira impressionante - Ed.

- Ouça Pedro, o soldado que nos avistou já deve ter reportado de volta, mas isso não significa que eles irão atacar . Se o príncipe diss que seu tio trabalha com inteligência, então há mais chances de ele marcar um encontro conosco...

- Ed - Pedro falou novamente olhando pro irmão com uma careta.

Edmundo levanta as mãos - Tudo bem! Que inferno Pedro. Tudo o que estou dizendo é que ninguém vai julgá-lo se você...

Pedro olha para o céu, sua paciência se esgotando rapidamente - Aposto que as adegas Telmarinas estão repletas de vinho.

- Pedro! Por Aslan! -  Lúcia repreende, escandalizada, quebrando o silêncio. Edmund resiste à vontade de torcer as mãos; um hábito de sua mãe e que ele sempre detestou mas a abou herdando para certas situações.

O príncipe fica a uma certa distância deles, observando silenciosamente os arredores. Os narnianos se agitam, acumulando armas e vestindo coisas que mal se qualificam como equipamentos de proteção porque não há armadura adequada suficiente para todos. Alguns, principalmente famílias, estão reunidos em grupos, despedindo-se.

Quais poderiam ser suas últimas despedidas, e eles sabiam disso; todo mundo sabia disso...

Edmundo olha para Caspian e sente uma pontada no peito do que diz a si mesmo ser pena em relação ao príncipe.

Ele nunca esteve sozinho, mesmo quando sentiu isso, porque sempre teve seus irmãos, quer os quisesse ou não. O mesmo não consegue imaginar uma vida onde ele não o faça. Mas não é apenas porque Caspian é filho único - é que qualquer família que lhe resta o abandonou, e agora, isso é tudo o que o príncipe tem; os narnianos, que estão determinados a colocá-lo em seu trono, e um grupo de reis e rainhas que estão acostumados a conseguir o que querem.

Edmund se aproxima de Caspian. Ele diz a si mesmo que é porque precisa de uma pausa de Pedro e Lúcia, e não porque olha para o príncipe e vê solidão. O príncipe lhe dá um breve sorriso e não dá sinais de objetar à sua companhia, então, enquanto o príncipe examina o exército que eles formaram, Edmundo o examina de maneira atenta sem se importar em desfarsar.

Até onde ele sabe, o príncipe não exerceu nenhuma liderança real, seja governando um reino, tendo uma palavra a dizer no conselho de seu país ou capitaneando uma tropa. Mas enquanto ele está ali, depois de manter a calma enquanto ele e Pedro brigavam por detalhes essenciais, olhando para as pessoas que ele está prestes a liderar na batalha - há poucas dúvidas de que ele, eventualmente, se tornará um governante brilhante, algum dia. Em breve, se as coisas correrem como querem.

𝑬𝒖𝒇𝒐𝒓𝒊𝒂 𝑽𝑺 𝑱𝒖𝒔𝒕𝒊ç𝒂... 𝑸𝒖𝒆𝒎 𝒈𝒂𝒏𝒉𝒂?Onde histórias criam vida. Descubra agora