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"My father never talked a lot; He just took a walk around the block; 'Til all his anger took a hold of him; And then he'd hit; My mother never cried a lot; She took the punches, but she never fought; 'Til she said, "I'm leaving, and I'll take the kids; So she did; I say they're just the ones who gave me life; But I truly am my parents' child "
Thalia parecia que ia desabar, Zeus fizera de novo. Quantas vezes ele precisaria fazer de novo? Quando sua mãe iria perceber que ele não era bom? Nunca fora. Ela enxugou rapidamente as lágrimas quando ouviu batidas à porta. Era Jason, ele tinha dez na época. Ela treze. Lia... o que 'tá acontecendo? ele perguntou, e ela sentiu cada vez pior, com mais vontade de chorar. Nada, meu amor. ela mentiu. Só mamãe e papai que discordaram mais uma vez. falar "mãe" e "pai" soou amargo na boca de Thalia. Thalia não tinha pais, ela tinha Beryl e Zeus. Não pais, progenitores. Ela se sentiu culpada em mentir mais uma vez para Jason, e nem mencionar que Beryl se afundou mais uma vez na bebida, e Zeus traia mais uma vez, e as brigas por conta disso só pioravam cada vez mais.
Thalia tinha que sair dali, urgentemente, mas não conseguiria levar Jason consigo. Ela o abraçou bem forte, como se aquele fosse seu último abraço. Talvez seria, ela não sabia. Em um súbito ato de amor, Thalia beijou a testa de Jason, e murmurou vagamente ainda abraçando ele que eles ficariam bem.
Ela fugiu naquela noite, arrumou as coisas sem Zeus ou Beryl ver, escreveu uma carta a Jason e deixou no guarda roupa dele. Ela saiu pela porta da frente, vestia uma calça jeans, e uma blusa de banda, calçava all star. Jason nunca iria esquecer daquele dia, daquela cena, que viu seu porto seguro o abandonar. Ela deu um beijo nele, e perguntou o que ele estava fazendo acordado, ele só respondeu que tinha ido ao banheiro, ele a abraçou uma última vez antes de ir. Ela disse sobre uma carta, mas ele nunca leu.
