Capítulo 15 - A Dança das Almas

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Ana e Gabriel atravessaram o Portal Estelar, e o mundo que se revelou era uma sinfonia de luz e som. As estrelas dançavam em harmonia, e cada passo que eles davam ecoava como uma nota musical.

Ana: (tocando o chão) Gabriel, sinto como se estivéssemos dentro de uma canção.

Gabriel: (olhando para o céu) E aquela constelação ali? Parece uma rosa.

Astrônomo: (sorrindo) Essa é a Rosa Celestial, a guardiã das almas perdidas. Ela conhece todos os segredos do universo.

Ana e Gabriel seguiram a trilha de pétalas estelares. Cada rosa revelava uma memória, uma história de amor, uma promessa feita sob a lua.

Ana: (tocando uma rosa dourada) O que está escrito aqui?

Astrônomo: (com olhos marejados) É a história de um amor que atravessou séculos. Um amor que transcendeu a vida e a morte.

Eles chegaram ao centro do jardim estelar. Lá, encontraram uma rosa diferente, com pétalas prateadas.

Gabriel: (tocando a rosa prateada) O que ela representa?

Astrônomo: (com voz suave) Essa é a Rosa da Escolha. Ela oferece uma decisão: voltar ao mundo mortal ou permanecer aqui, como guardiões das estrelas.

Ana e Gabriel se olharam. O amor que compartilhavam era mais forte do que qualquer escolha.

Ana: (segurando as mãos de Gabriel) Vamos ficar. Juntos.

E assim, eles se tornaram parte do jardim estelar. Suas almas dançaram com as estrelas, e eles se tornaram uma constelação própria.

Porque o amor verdadeiro não tem limites; ele é a dança das almas, a melodia que ecoa através do tempo e do espaço. 

Ana e Gabriel permaneceram ali, com as mãos entrelaçadas, imersos na magia do jardim estelar. As estrelas cintilavam ao redor deles, como pequenas fagulhas de esperança. O tempo parecia suspenso, e eles se perderam nas profundezas do universo.

Cada estrela contava uma história, e Ana e Gabriel as ouviam com os olhos fechados. Uma estrela brilhante sussurrou sobre um amor proibido que atravessou galáxias, enquanto outra desenhou constelações em forma de corações.

Eles dançaram, girando suavemente, como se flutuassem no espaço. A melodia do amor verdadeiro ecoava em seus corações, vibrando em harmonia com as estrelas distantes. Não havia barreiras, nem limites. Apenas a conexão profunda entre duas almas que se encontraram além das fronteiras do tempo e do espaço.

E assim, Ana e Gabriel se tornaram uma constelação própria. Uma estrela brilhante que iluminava o céu noturno, lembrando a todos que o amor verdadeiro transcende qualquer obstáculo. E lá, no jardim estelar, eles permaneceram para sempre, entrelaçados na dança eterna das almas. 

As estações mudaram, e o jardim estelar também. À medida que o tempo avançava, novas constelações surgiam, e Ana e Gabriel exploravam cada uma delas. Eles se aventuraram por nebulosas coloridas, onde as cores dançavam como fitas ao vento. Descobriram buracos negros, onde o tempo se distorcia e as leis da física pareciam se desfazer.

Em uma noite especial, quando a lua estava cheia e brilhante, Ana e Gabriel encontraram uma estrela solitária. Ela piscava em tons de azul e violeta, como se estivesse chamando por eles. Eles se aproximaram, curiosos, e a estrela revelou seu segredo.

"Sou uma estrela viajante", disse ela. "Minha jornada me levou por muitos sistemas solares, mas nunca encontrei um amor como o de vocês."

Ana e Gabriel sorriram, sentindo-se honrados. A estrela viajante ofereceu-lhes um presente: a capacidade de visitar outros mundos, de explorar galáxias distantes juntos. E assim, eles partiram em sua nave estelar, mãos dadas, corações cheios de amor e curiosidade.

Eles viram planetas cobertos de cristais, onde a luz se dividia em mil cores. Encontraram civilizações antigas, que deixaram mensagens codificadas nas estrelas. Voaram através de buracos de minhoca, chegando a lugares onde o tempo fluía para trás e para frente.

Mas, em cada mundo que visitavam, Ana e Gabriel sempre voltavam um para o outro. Eles compartilhavam risadas, sonhos e segredos sob o céu estrelado. E, quando a saudade apertava, eles se abraçavam e lembravam que eram uma constelação, ligados para sempre.

E assim, a história de Ana e Gabriel continuou, além das fronteiras do espaço e do tempo. Eles se tornaram lendas, inspirando outros amantes a olhar para o céu e encontrar a magia que existe entre as estrelas. 


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