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𝒫ℴ𝓈𝓈ℴ 𝓉ℯ 𝒸ℴ𝓃𝓉𝒶𝓇 𝓊𝓂 𝓈ℯℊ𝓇ℯ𝒹ℴ?

𝒫ℴ𝓈𝓈ℴ 𝓉ℯ 𝒸ℴ𝓃𝓉𝒶𝓇 𝓊𝓂 𝓈ℯℊ𝓇ℯ𝒹ℴ?

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Final da década de 50, os "Teddy Boys" era a nova subcultura dos meninos britânicos, de acordo com os professores e pais mais conservadores, a nova moda dos delinquentes britânicos.

Vinham junto daquela música barulhenta criada pelos americanos, esse tal de Rock n Roll. Mesmo que todos os jovens até os mais conservadores curtissem o rock, mas não deixavam seus pais saberem disso.

Teddy Boys e Rock n Roll são parecidos. Garotas tinham um interesse especial pelos os tais Teddy Boys, mesmo que seus pais lhe dissessem para não se envolver com aqueles meninos, algo neles, assim como o Rock, era atraente, talvez fosse o desejo secreto de todos os adolescentes de se revoltarem.

Os mais conhecidos da cidade eram os amigos de John Lennon, seja por eles serem uma banda ou pela a reputação de causar problemas.

Mas o tempo já avia passado, e para o alivio dos professores John e os Quarryman estavam na faculdade. Exceto por um, George Harrison, o mais novo do grupo ainda estava na escola.

George era quieto. Ninguém avia prestado muita atenção nele quando os demais amigos estudavam juntos. Mas agora o silêncio de George avia se transformado em ar de mistério sobre sua imagem.

Tudo que sabiam que George matava várias aulas, avia boatos que ele planejava sair da escola. Que ele se metia em brigas, e que já deixou um olho roxo em um garoto uma vez. Sem falar em seu estilo, e expressão facial fechada, aquilo gritava "não fale comigo" ninguém nunca se metia com o rapaz.

Mas até que você achava ele bonitinho.

Em uma sexta-feira comum, você saiu da aula de matemática com o grupo de meninas, risadinhas podiam ser ouvidas enquanto as senhoritas conversavam sobre a possibilidade de criarem um grupo de estudos. 

Ao passarem por um grupo de garotos Teddy, encostados na escada. Você pôde ouvir um assobio, suas bochechas coraram, desviou seu olhar para eles enquanto murmurava: 

— Meninos bobos... 

As outras garotas concordaram, e tentaram voltar ao assunto sobre o grupo de estudos quando você escutou uma voz não familiar vindo dos garotos.

— Ei, desculpa, posso falar com você querida?

Era George chamando você pelos corredores, naquele momento as garotas pararam de andar, desviando o olhar de George a você. Era a primeira vez que você escutou a voz do rapaz, e conforme ele se aproximava pôde sentir um friozinho na barriga.

— Ele está falando comigo? — Você perguntou as garotas, que logo responderam com risadinhas.

— Sim, ele está!

— Oh Deus... o que eu faço?

Antes que qualquer garota pudesse lhe dar uma péssima dica, George alcança você. Ele para na sua frente, com os braços cruzados sobre o peito.

 — Ei, preciso falar com você.

 Você olhou para George de cima a baixo, enquanto segurava sua pilha de livros mais próximo de seu peito, tentando controlar o rubor em seu rosto e não parecer nervosa.

— Sim?

George levanta uma sobrancelha para você quando você cora, ele se aproxima de. Ele não sorri apenas continua com o semblante fechado de sempre. — Preciso que você me faça um favor. 

— Um favor? — Você tombou a cabeça para o lado em confusão, não esperava que ele fosse dizer algo assim. — Depende, de que tipo de favor Harrison?

George percebe que você parece confuso. Ele se aproxima para que ninguém mais possa ouvir o que ele vai pedir: — É um favor, não é grande coisa. Você pode me encontrar lá fora, na saída dos fundos do prédio, depois da escola? Em cerca de 15 minutos? 

Não era todo o dia em que um dos garotos mais mal falados da escola te pedia para te encontrar na saída do fundo do prédio, em cerca de 15 minutos. Você achava aquilo suspeito, mas não pode evitar sentir seus pés tremerem na base.

— Para o que? — Franziu suas sobrancelhas, olhando para o garoto com certa desconfiança.

George sorri mostrando os dentes tortinhos que tinha. Ele se inclina para você enquanto tenta flertar com você, o que faz você corar ainda mais.

— É segredo. Eu prometo que não é nada estranho, só quero te mostrar uma coisa. 

— Isso é bobo, porque não me mostra seu segredo aqui? — Você retrocou, quase soou como um desafio.

George revira os olhos de brincadeira para você antes de dizer: — Você não vai estragar uma grande surpresa que tenho para você, não é? Confie em mim, você vai adorar. Vai valer a pena, prometo.

Você segurou a pilha de livros com um braço enquanto levava a mão na cintura. — E porque eu confiaria em um garoto que mal conheço? 

George suspira. Ele coloca as mãos nos quadris enquanto tenta agir de maneira charmosa com você — Bem, você não confia no meu rostinho bonito? Não vou te machucar, só quero te mostrar uma coisa. Vai valer a pena.

— Não, eu não confio, minha mãe me disse que meninos com rostos bonitos são aqueles em quem mais devemos desconfiar. — Você diz com um tom de deboche. — Me dê uma razão melhor.

George riu um pouco do que você acabou de dizer, ele então pensa em algo para responder, ainda flertando com você — Bem, se eu tenho um rosto bonito, mas você não quer confiar em mim, o fato de eu ter uma guitarra deve fazer você confia mais em mim, certo? Você ama guitarristas, certo? — George sorri de forma presunçosa, se referindo a todos os Posters e recortes de revistas colados em seu armário de guitarristas e outros Rockeiros.

Suas bochechas coraram quando percebeu que ele avia notado esse detalhe, você desvia o olhar para disfarçar o rubor e suspirou.

— Certo, você ganhou.

George sorri quando você concorda em se encontrar com ele. Ele começa a se afastar antes de olhar para você — Ótimo! Vejo você em 15 minutos. Entrada dos fundos, não se atrase!

Enquanto George caminhava até o final do corredor, a ficha caiu e você percebeu que tinha acabado de concordar em se encontrar com um Teddy Boy que vivia matando aulas para beber e fumar com os amigos da faculdade, só porque ele tocava guitarra e tinha um sorriso charmoso. Sua mãe não estaria nada orgulhosa de você.

Posso te contar um segredo?Onde histórias criam vida. Descubra agora