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Acordei de manhã com a luz do sol invadindo o meu quarto, levantei-me ainda meio sonolenta e saí direta para o banheiro para lavar o rosto e os dentes.
Já se encontravam todos na mesa a tomar o pequeno pequeno-almoço, parece que acordei mais tarde do que devia.

–Bom dia— disse com a voz ainda embargada-

–Bom dia— apenas Anna e Norman me responderam-

Sentei-me ao lado de Rigel e comecei a comer.

–Serena, depois venha-me ajudar com a roupa, por favor, é rapidinho-

–Claro Anna, já estou indo-

[...]

–Pode levar esta roupa ao quarto de Rigel, por favor?-

– Posso-

Estava subindo as escadas com medo do que pudesse acontecer, às vezes só queria ter uma boa relação com ele, nunca lhe fiz nada de mal para me olhar de forma tão bruta...
Quando cheguei ao quarto a porta estava fechada, bati nela à espera de uma palavra vinda dele mas nada, não me respondeu...decidi entrar até porque era apenas para deixar duas calças.
Virei-me para sair mas Rigel entrou nesse preciso momento.

–Quem lhe mandou entrar no meu quarto?Veio fazer o quê?

–Anna pediu para trazer estas calças, já vou embora, não se preocupe.

Enquanto me dirigia para fora do quarto dele senti um grande puxão e fui jogada para a cama. Ele fechou a porta e deslocou-se até mim, fiquei apavorada...deitou-se por cima de mim e levou os seus lábios ao meu ouvido-

–Nunca mais entre no meu quarto, ouviu?-

–É impressão minha ou acabei de ser ameaçada?-

–Entenda como quiser, não a quero mais aqui-

–Se não vai fazer o quê?- talvez estivesse a passar um bocado dos limites mas ele não faria nada comigo, não com Anna em casa-

Ele aproximou-se ainda mais de mim e sem hesitação envolveu o meu pescoço com a sua mão grande e fria, arrepiando-me, era como se ele quisesse deixar claro o domínio que tinha sobre mim.

–Da próxima vez, serena, não vou conseguir me controlar– Disse com a sua boca perto do meu ouvido

Já chega, tou farta destes episódios com ele, ele sempre foi estranho mas hoje? Hoje conseguiu ser em dobro. Queria afastar-me dele mas não consigo, é como um íman, cada vez atrai-me mais e simplesmente não consigo fugir dele. Vou ter de conversar com ele.

[...]

Estava quase na hora do jantar, enquanto esperava fui tomar um banho e vestir o meu pijama e como queria estar confortável não vesti o sutiã, hoje jantarei apenas com Anna e Rigel então penso que não há problema.

Sentei-me na mesa com Anna esperando por Rigel.
Hoje estávamos todos jantando em silêncio, ninguém falava nada, era um silêncio confortável, quando menos esperava senti uma mão na minha coxa, olhei para Rigel e ele estava concentrado na comida, não acredito que me fez isto de novo...Quando achava que tinha acabado o seu joguinho, senti aquela maldita mão adentrar o meu pijama, assim tocando o fino tecido da minha calcinha e começar fazendo movimentos circulares, tentei fechar as pernas mas não deu muito certo.

–Bom meninos, já acabei, alguém me ajuda a arrumar a mesa?

–Claro Anna, eu ajudo- disse me levantando rapidamente, conseguindo escapar daquelas mãos, aquelas malditas mãos...

[...]

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