Acordei com a luz do dia no meu rosto, quando me tentei levantar para pegar no celular fui impedida por uma mão pesada na minha cintura, depois de muito esforço para não o acordar fui ver que horas eram, 7:30.
Anna e Norman deviam estar dormindo, afinal, hoje era sábado e nenhum de nós tinha nada para fazer.
Desci as escadas em silêncio para não acordar ninguém e fui preparar o meu pequeno almoço, duas torradas com bacon e ovos e para beber fiz um café, como não tinha trabalhos para fazer hoje fui para o sofá ver um filme enquanto ninguém aparecia.—Bom dia- falei para Rigel que acabara de descer, esperei alguma resposta dele mas nada-
—Fiz café para mim mas ainda tem aí um pouco se quiser beber-—Obrigada-
[...]
Já era quase 12h00 quando recebi uma mensagem de Anna dizendo que só voltaria para casa segunda-feira, ou seja, ou ia almoçar num restaurante ou cozinhava...
Estava no meu quarto terminando de me vestir, iria sozinha a um restaurante perto de casa, enquanto descia as escadas ouvi vozes.—É para você— Rigel disse e desapareceu da sala de estar-
—Boa tarde, algum problema?- perguntei ao jovem de olhos azuis que aparentava ter a minha idade, acho que já o tinha visto no colégio-
—Olá Serena, tudo bem? Sou o Lionel-
—Prazer Lionel- falei confusa, afinal, o que ele queria de mim?-
—Queria saber se queria ir almoçar comigo hoje? Talvez pudéssemos conhecer-nos melhor-
—Ah claro, eu estava pensando ir no RomAntica, ouvi falar muito bem de lá-
—Então vamos nesse mesmo, tenho ali o meu carro, venha-
—Vou sair Rigel- gritei para que ele ouvisse-
Tava saindo de casa até sentir alguém me olhando, me virei para trás e vi Rigel na varanda olhar com cara de poucos amigos para nós os dois, tanto faz, agora quero é comer.
[...]
—Nossa, estava mesmo ótima a comida, temos de vir aqui mais vezes- Lionel disse terminando assim o seu último cannoli-
—Estava sim, eu vou pagar, me espera aqui-
—Não, eu pago, eu te convidei então sou eu que pago-
—Ah então tá bom, te espero aqui-
[...]
Depois de lionel me deixar na porta de minha casa entrei para dentro, ainda eram 14h20, estava muito cedo mas o tempo estava terrível, lá fora estava chovendo muito e a cor do céu não estava azul mas sim cinza escuro. Fiz crepes com chocolate, peguei numa caneca com leite e café e dirigi-me ao sofá, hoje iria ficar o dia todo maratonando "Baby".
[...]
Estava quase terminado a segunda temporada quando reparo que Lionel estava me ligando em chamada de vídeo, resolvi atender para ver o que ele queria, sendo surpreendida com um Lionel não tão bonito, com um olho preto e um corte na boca, que porra é que aconteceu?–Lionel? O que aconteceu?- perguntei preocupada-
–O seu irmão, serena...não sei o que se passa entre vocês os dois, não sei o que ele tem contra mim nem o porquê de ele te querer proteger tanto-
–Rigel fez isso com você?- perguntei indignada-
–Sim-
–Não sei o— fui interrompida por alguém abrindo a porta de entrada-
–Falo com você mais tarde Lionel, as melhoras-Saí correndo para a porta de entrada para me certificar que era Rigel, era ele. Encontrei um Rigel todo molhado, ofegante e com uma cara nada boa.
–Rigel, que merda que você fez?- mostrei o print que tirei durante a chamada com Lionel-
–Me deixa— caindo no chão no mesmo momento que falou-
–Porra, outra vez não- Falei fazendo um grande esforço para pegar nele e levar ele até ao quarto-
[...]
Já no quarto, olhava para Rigel com uma cara de preocupação, ele não estava nada bem, estava ofegante, não conseguia respirar de forma regulada, toquei na testa dele e pude perceber que estava com febre, corri à procura da caixa de medicamentos.
Neste momento estava tirando a roupa dele, ele estava fervendo e isso não era nada bom, tirei os seus sapatos, as suas calças e a sua camisa deixando-o apenas com a calça boxer.
Deitei-me ao lado dele, passando a minha mão no seu abdómen com o intuito de o acalmar.—Serena- Rigel disse com a voz ofegante-
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Peço desculpa não ter postado antes, fiquei sem ideias.
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𝓛𝓔 𝓛𝓐𝓒𝓡𝓘𝓜𝓔 𝓓𝓔𝓛 𝓒𝓤𝓞𝓡𝓔
Romance•No Grave, tínhamos várias histórias mas a mais conhecida era a do FABRICANTE DE LÁGRIMAS• Eu conhecia o fabricante de lágrimas, e não, não era um homenzinho pálido e curvado, de olhos claros feito vidro.