Capítulo 2

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1 mês depois

Gabriel

Já passou um mês desde que as aulas voltaram e as coisas não poderiam estar piores além do colégio eu tenho que encontrar meu pai em casa desde que eu falei que sou gay meu pai me quer longe dele, sempre me diminuindo e me humilhando, as coisas com a minha mãe até que não está tão ruim ela só não toca no assunto e nossas conversas são bem curtas. Acabo de me acordar e vou fazer minha higiene matinal e desço pra fazer meu café quando pra minha infelicidade vejo meu pai na hora penso em ir pra escola sem comer mas aí quando eu estava indo pra porta eu escuto

Eduardo: Aonde vc vai?

Gabriel: p-pra escola

Eduardo: não vai tomar café?

Gabriel: estou sem fome

Eduardo: senta agora Gabriel! (Falou firme)

Eu fiquei nervoso mas fiz o que ele mandou eu não gosto de ficar no mesmo espaço que ele por muito tempo ele sempre me deixa assustado com as suas atitudes homofóbicas e preconceituosas mas ele ainda e meu pai, me sento na mesa e começo a come um pão o mais rápido possível então ele fala

Eduardo: então alguma garota gostosa deu em cima de vc?

Gabriel: pai, do que tá falando?

Eduardo: horas de você que deve tá doido pra pegar as garotas da sua sala

Gabriel: pai você sabe que isso nunca vai acontecer eu sou gay

Eduardo: ainda continua com essa besteira de ser viado? (Falou já alterado)

Gabriel: não e besteira pai e o que eu sou

Eduardo: chega dessa merda Gabriel, eu me recuso a ter um filho viado, vou te mostrar como ser homem!

Ele começou a me bater que nem um louco quando a porta abriu e minha mãe viu a cena e correu pra segurar meu pai nessa hora eu saí correndo de casa rumo a escola chorando quando alguém segurou meu ombro, era a Sabrina com um olhar de muito preocupação

Sabrina: amigo pelo amor de Deus o que aconteceu?

Gabriel: meu pai (disse chorando e soluçando nos braços dela)

Sabrina: porque ele fez isso?

Gabriel: ele disse que não queria um filho viado e depois começou a me bater

Sabrina: calma amigo vai ficar tudo bem, calma (e me abraçou), vamos pra aula e melhor do que ficar aqui na rua

Gabriel: tá bom

Voltamos a andar para a escola entramos e eu disse que ia no banheiro e pra ela me esperar na sala e ela foi eu tava usando meu moletom com o capuz levantado então ninguém viu meu rosto machucado, faltava 20 minutos pra aula começar eram 7 horas quando olhei no meu celular, então uma das cabines abriu e saiu ele, o Henrique ele olhou pra mim e sorriu com aquele olhar que me dava medo eu me apressei enxuguei meu rosto e ia sair quando eu senti uma mão agarrando meu pulso e me jogando contra a parede

Henrique: pensa que vai aonde Gabriel?

Gabriel: p-por favor Henrique me deixa em paz só hoje

Henrique: o que porque? Meu prazer de vida e te atormenta Gabriel

Eu fui tentar desviar dele e correr pra porta quando ele segurou meus pulsos e pois em cima da minha cabeça contra a parede eu só consegui olhar pra baixo quando ele falou

Henrique: porque tá escondendo o rosto?

então ele abaixou meu capuz, quando ele viu meu rosto machucado perguntou

Henrique: quem fez isso no teu rosto?

Nessa hora não aguentei mas e comecei a chorar e soluçar sem parar 

Gabriel: p-por que vocês fazem isso comigo? e-eu nunca fiz nada de mal p-pra ninguém e mesmo assim vocês continuam me m-ma-machucando

Quando ele ia falar alguma coisa alguém abriu a porta do banheiro, então me soltei e comecei a correr escondendo meu rosto pra sala então fui pro meu lugar e a Sabrina me viu chorando e ficou sem entender até ver o Henrique entrar eu me encolhi com medo e a Sabrina olhou pra ele disposta a matar e eu não duvido de nada ele sentou no lugar dele e eu fiquei de cabeça baixa durante toda a aula quando o intervalo chegou eu disse pra Sabrina ir lanchar mas ela disse que não ia dar brecha pra aquele psicopata do Henrique chegar perto de mim e eu agradeci por ter a melhor amiga do mundo o Henrique também não saio só ficou me encarando, quando o intervalo acabou eu continuei do mesmo jeito na minha cadeira e no final da aula a Sabrina disse que tinha que ir no shopping com a mãe e ela estava de carro então ela se despediu e foi embora e eu comecei a andar pra casa mas alguma coisa tava estranha eu senti como se alguma coisa ruim fosse acontecer então acelerei o passo quando uma van preta passou do meu lado e alguém colocou um saco na minha cabeça  eu comecei a me debater desesperado quando eu senti uma agulhada no meu pescoço e depois eu perdi a consciência

Continua

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