Capítulo 14

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Deu preguiça de corrigir, então espero que faça sentido. Dois capítulos em dois dias em 👀🥱 que soninho.

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Stefan lia o livro que Elijah deixara em cima da mesa da casa deles pensando no que poderiam fazer agora. Um "ritual" de enfraquecimento não adiantaria contra dois originais.

— Eu sabia! Aquele desgraçado...— Damon desferia contra as paredes ao passo que se embebedava com uísque. O álcool descia queimando por sua garganta, principalmente pelo fato de que mal deixava que o líquido descansasse sobre o copo. Em um segundo, o vidro estava cheio e no outro seco. Se continuasse assim, secaria uma de suas garrafas em menos de 15 minutos.

— Damon...— o menor levantou os olhos das escrituras, fixando-as no mais velho.—...não vai ajudar se continuar falando, 'tô tentando me concentrar aqui.— apontou para o livro com a mão. Damon revirou os olhos.

— Isso não vai adiantar de nada...temos que chamar a bruxinha 'pra nos ajudar...— resmungou quase que irreconhecível a última parte.

Stefan deixou-se olhar o irmão com curiosidade com uma deformação aparecendo no canto de sua boca.

— Tudo bem, Damon. As vezes temos que admitir precisar de ajuda.— deu de ombros tentando ser cauteloso com as palavras, já que sempre afastava o de olhos azuis quando demonstravam sentimentos.

— Tanto faz, você convence Elena a chamar a bruxinha e eu leio o livro.— tomou o objeto das mãos do castanho após este se levantar.

— Por que escolheu essa ordem?— levantou um dedo antes de abandonar-lo sozinho na sala.

— Você quer ou não acabar com isso, Stefan? Então move a bunda.— o mais novo suspirou fundo deixando o outro lá.

Na verdade, o que Damon não queria compartilhar era que desejaria passar o mínimo de tempo possível com a Gilbert. Não sabia o que sentia. Parecia que a menina o estava lhe afastando de alguma maneira, mas não por conta própria e sim indiretamente. O que aquilo significava? Ele não sabia e nem queria, posto que previa ser doloroso. E tudo que fosse dor evitaria sentir.

O Salvatore tentou ler as palavras impressas no livro o que não foi difícil. Um fato interessante sobre si foi que aprendeu latim com um antigo amigo. Deixou-se preencher por lembranças inoportunas e decidiu por fechar o livro bruscamente. Não conseguia fazer aquilo, além de que: não precisava. Bonnie logo logo chegaria e os ajudariam, por mais que odiasse admitir.

Damon desceu até o porão e pegou o saco de sangue O negativo, seu favorito. No entanto, antes que voltasse a subir as escadas se viu parado ao corredor, de costas às celas. Não faria isso. Não voltaria ali. Elijah era um traidor, então por que não conseguia deixar de lado a vontade incessante de rever o local onde o original costumou ficar por um pequeno período de tempo?

— Damon?!— Stefan gritou de cima. O Salvatore deixou de lado seus pensamentos e subiu as escadas.

O mais novo viu que o homem voltava do porão e articulou uma sobrancelha.

— O que?...

Damon levantou o pacote de sangue pondo-se a chupar o plasma com satisfação.

— Você é nojento.— resmungou o de olhos verdes.

— Eu sou o nojento? Acho que está confundido os papéis, coelhinho.— comentou ironicamente com um sorriso debochado.— A bruxinha vai vir?— perguntou encaminhando-se a cozinha.

— Sim. Elena ligou 'pra ela...e pediu que a deixasse sozinha.— resmungou a última parte desconfortavelmente.

— Problemas no paraíso?— levantou as sobrancelhas.

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