002

21 1 0
                                    

No último capítulo
Bailey's On

Estou com raiva e um puto ódio delas, principalmente daquela indiana, se dependesse de mim, já teria me livrado delas a tempos mas o meu chefe não deixa, por quê? Não sei, ele apenas não deixa.
Sou tirado dos meus pensamentos com os meninos me gritando para irmos, reviro os olhos e sigo eles.

Shiv's On
Dia seguinte

Estamos na sala de reunião, esperando a NepoBaby aparecer junto com a diretora, as coisas vão ficar sérias já que as duas nós convocaram.

Yoon: O que vocês fizeram de errado? Se eu perder o meu emprego por causa das três, eu explano os seus podres para todos (ela cruza os braços)

Sina: Você sempre usa essa ameaça com a gente e nunca cumpre (todas concordamos)

Yoon: Porque até agora não foi necessário (a coreana bufa irritada)

A porta é aberta e entram a diretora Fuller e a NB, que está empurrando um carrinho.

A diretora começa a falar um monte de coisa, sobre como a missão de ontem foi arriscada, que a gente poderia ter colocado toda a agência em risco e que isso não deve se repetir.

NB: Chega de falar da parte chata, dos sermões (ela abre o carrinho) Vamos falar da parte legal, temos que pôr todos os planos deles abaixo

Any: A gente já sabe disso, aonde tu quer chegar?

NB: Graças a Yoon, conseguimos acessar os arquivos deles e por causa disso, sabemos os passos deles por um trimestre inteiro (ela tira uma planilha de dentro do carrinho) Temos que montar os planos

Eu: Caramba! Você montou tudo isso em uma noite? (ela concorda com a cabeça) Tá, vamos montar esses planos (levanto e olho a planilha dela)

Passamos a tarde toda vendo e revendo essa planilha, eu nunca vi um "grupo" tão bem organizado quanto o meu, olha que é impossível isso.

-Quebra de tempo-

Após um dia cansativo de trabalho resolvemos ir em um café para esvaziar a mente e, obviamente, comer alguma coisa.

Nós sentamos em uma mesa mais ao fundo do café, conversamos um pouco sobre o trabalho e depois em um assunto aleatório. Eu estou precisando de uma distração dessa nesses últimos meses tem tudo acontecendo de uma forma frenética, rápida demais, uma missão atrás da outra sem ter tempo pra respirar e, muito menos, pensar na minha vida pessoal. Na real quando eu me tornei uma agente fui obrigada a deixar a minha vida pra trás, um lado meu se arrependeu por ter "abandonado" a minha família mas o outro lado faz questão de lembrar da causa, o motivo de mim ainda não ter desistido e das meninas não terem feito isso ainda.

Any: Terra chamando Shiv (ela estala os dedos na frente do meu rosto) Você entrou em um transe bonito

Eu: Tanto faz (suspiro) Cadê a educação de vocês? Fale mais sobre você NepoBaby (ela dá um sorriso de canto antes de se ajeitar na cadeira)

NB: Meu nome fora da agencia é Mayura Korowa, sou da Nova Papua Guine e tenho 24 anos, eu entrei na empresa por dois motivos, primeiro, podemos dizer que eu montei um plano para assaltar o U.S. Bank Tower, claro que deu certo, com apenas 17 anos e simplesmente pelo fato que eu sou filha do diretor principal (ela toma um gole do café) E é isso, mais perguntas?

Sina: Aquele assalto de sete anos atrás, que roubou milhões de dólares? (NB concorda com a cabeça) Ela tem que vim pra nossa equipe Paliwal

Eu: Babado (murmuro) Se ela quiser e se a diretora do nosso departamento deixar, você quer NB?

Mayura: Pode me chamar de Mayu aqui fora e é claro que eu aceito, a diretora vai ter que deixar (nós cinco rimos)

Temos mais uma integrante na nossa equipe, as meninas continuam conversando e eu volto aos meus pensamentos intrusivos. E se eu desistir dessa carreira? Esse pensamento sempre me invadi do nada, meu corpo doí e minha mente arde em cansaço, não poder ter uma vida pessoal e todas as pessoas que você ama correm o risco por culpa do seu trabalho? Isso é um fardo necessário para que eles possam viver em paz? Tenho que tirar esses pensamentos da minha cabeça.

-Quebra de tempo-

Entrei no meu apartamento, tirei o tênis, larguei a chave do carro em cima da bancada e caminhei até o meu quarto. Não é muito grande o apartamento mas tambem não é pequeno demais, o tamanho perfeito pra uma pessoa que mora sozinha. Meu gato aparece e deita na cama, sorrio e faço carinho nele antes de entrar no banheiro, nome dele é Tekilla, longa historia.

Entro no chuveiro e deixo a água lavar a minha alma, depois de alguns minutos, me enrolo na toalha e deito na cama ao lado do gatinho que mia.

Eu: Que foi pequeno? (pego ele no meu colo) Eu to ficando louca, só pode, to falando com um gato (bufo) Deixa eu ir me vestir

Um barulho ecoa na sala, olho pra porta do quarto e ando lentamente até o closet, deve ser coisa da minha cabeça. Procuro algum pijama na gavetas, sinto um arrepio na minha nuca, pego a o revolver que sempre fica comigo, viro lentamente para a porta, fico esperando por alguns minutos até que uma sombra aparece.

Any: Calma aí, abaixa a arma (ela levanta a mão em sinal de rendição)

Eu: Quer me matar de susto? Pensei que era alguem que... Deixa pra lá, tá fazendo o que aqui?

Any: Vim te fazer companhia (ela dá de ombros) Se você não estava me esperando, quem tu tá esperando? Hein?

Eu: Estou esperando ninguém e se eu estivesse esperando alguém não é do teu interesse, com todo respeito

Any: Sei...

A cacheada se joga na cama, enquanto eu volto a me vestir, minha amizade com a Any é bem próxima, vire e mexe estamos juntas, quando não é as quatros, gosto da companhia dela, me faz bem. Me jogo na cama junto da Any, ficamos em silêncio encarando o teto, refletindo sobre a vida. Agora, bem que eu queria ter uma visita dele, mas conhecendo a peça, sei que ele não viria me ver depois de tudo que aconteceu, suspiro frustrada, é melhor eu nem pensar nisso.

Ficamos assistindo por boa parte da noite, até que resolvemos conversar sobre coisas aleatórias.

-❤-❤-❤-❤-

Cansei de escrever
Tô em semana de redação, tem a OMASP e o JEESP, então esquecem.
Próximo capitulo? Daqui duas semanas
1095 palavras
Boa leitura, desculpa qualquer erro e fui

𝔸𝓼𝓼: 𝔸𝖓𝖓ɑ 𝗞.

Máfias E GanguesOnde histórias criam vida. Descubra agora