Planos não são nada, planejamento é tudo

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Notas:
Olá, colegas fãs do Billwise! Desculpe, estou um pouco atrasado para publicar esta atualização mais recente. Estou fora da cidade visitando a família e tive um dia muito agitado. É quase meia-noite aqui, então vou deixar de pensar em uma limerique novamente. Chega de perda de tempo... vamos ao capítulo!

Aproveitar! 🎈🎈
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Uma leve brisa agitava as folhas verdes do carvalho da rua Neibolt, número 29. O cabelo de William esvoaçava em suaves ondulações, não só por causa do vento, mas também pela velocidade com que ele se movia no ar. Outro empurrão firme em suas costas o fez subir ainda mais em direção à copa do crescimento do verão.

William e Robert passaram a maior parte da tarde fora, cuidando dos canteiros de flores. Quando todas as ervas daninhas foram removidas junto com as folhas mortas, Robert se ofereceu para empurrar William no balanço.

Essa era uma atividade que ambos gostavam e praticavam com bastante frequência, já que o tempo esquentava.

William fechou os olhos por um momento, apreciando o movimento relaxante para frente e para trás. Ele espiou por cima do ombro para Robert, que sorriu para ele feliz.

Enquanto Robert empurrava seu companheiro no balanço, ele estava pensando. O tempo estava passando rapidamente. Pela sua estimativa, William estava chegando ao fim do primeiro trimestre de gravidez. Ao seu olhar perspicaz, o estômago do Ômega havia amolecido ligeiramente, mas uma barriga reveladora ainda não era visível. O tempo era da essência; ele precisava contar tudo a William.

Como seu companheiro reagiria? Ele deveria começar revelando a gravidez ou a verdade sobre sua identidade? Seria melhor confessar o seu papel na morte de Georgie ou esperar que as suas intervenções anteriores impedissem William de se lembrar do irmão? Qual seria uma traição maior? O fato de ele ter comido Georgie ou esconder isso dele?

Esta discussão não deve ser adiada ainda mais. Ele estabeleceu um prazo para o final da semana. Ele contaria a ele até então, não importa o quê.

A ideia de confessar tudo isso a William fez com que uma emoção desconhecida borbulhasse à superfície. Ele se sentiu como se estivesse pendurado em um precipício com William acima dele, aquele que decidiria seu destino. Robert se quebraria em milhares de pedaços antes de cair nas profundezas do desespero e da solidão? Ou ele subiria para ficar ao lado de sua companheira por toda a eternidade? Será que William se importaria se mergulhasse no abismo ou iria embora para construir uma vida e uma família em outro lugar?

Sim, só havia uma palavra para descrever esse sentimento: medo.

A voz de William interrompeu suas ruminações ansiosas. “R-Robert?”

"Sim?" — disse o homem alto, fazendo o possível para parecer normal.

William deixou seus pés arrastarem no chão, parando instantaneamente. Ele se levantou e então se virou e pegou a mão de Robert. "Você está bem?" ele perguntou, a preocupação tingindo sua voz.

Se ao menos William sempre tivesse tanto cuidado e preocupação com ele. Robert apertou a mão de seu companheiro. “Sim, eu só estava pensando.” Seria este o momento certo?, ele se perguntou. Seus olhos assumiram uma expressão distante enquanto ele considerava as ramificações de confessar tudo agora.

William não pôde deixar de ficar preocupado. Obviamente, algo estava incomodando seu companheiro. Ainda assim, ele só poderia continuar com o que o homem disse. Ele não era do tipo que pressionava por respostas que alguém relutava em dar. “C-posso te perguntar alguma coisa?”

Os olhos de Robert voltaram-se para William com esta pergunta. Em vez de falar, ele assentiu e apertou a mão de seu companheiro novamente.

"Você quer ir ao centro hoje à noite para ver os fogos de artifício?"

Onde o amor e o medo habitamOnde histórias criam vida. Descubra agora