Um breve retorno às origens 🔥

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Oi galeraa! Ainda lembram dessa fic?

Depois de algumas cobranças (e ameaças) finalmente veio a atualização KKKKKK. Não tenho muito o que dizer, eu tava focada em outras coisas (fanarts e vida pessoal) e não tive cabeça para pensar e escrever por um tempo. Mas um belo dia a inspiração voltou com força e o negócio fluiu que foi uma beleza!

Agora uma informação importante pra vocês: Fiz minha escolha de elenco ideal para interpretar o Sr. Vieira e o policial Mario Rocha, e eles seriam:

Sr. Vieira (diretor do presídio): JOSÉ DE ABREU

Mario Rocha (oficial de polícia): RODRIGO SIMAS

Quem gostou bate palma, quem não gostou, paciência, aqui é nessa vibe kkkkk 😅 Dito isso, sintam-se bem à vontade para imaginar os rostInhos e as vozes deles enquanto leem e releem a fic. Podem considerá-los como os mais novos integrantes da família de Terra e Paixão nesse universo alternativo.

Além do humor e do romance de sempre, esse capítulo aguarda vocês com uma pitada de drama, memórias do passado e as coisas já começam a esquentar para nossos pombinhos... Alerta de hot pela frente! 🔞

Espero que curtam!

Julia Carstairs


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Um barulho de pneus freando no asfalto ecoou alto na frente do Naitandei naquele início de noite de céu estrelado.

- Vamo dar uma paradinha aqui, seu polícia! - Ramiro gritou da janela da caminhonete para o oficial Rocha, que vinha escoltando os dois na viatura logo atrás. 

O caminho do presídio até o primeiro destino deles foi rápido e relativamente tranquilo, porém, não dava para afirmar que eles foram discretos e passaram despercebidos durante o percurso. Além de estarem sendo seguidos por um carro de polícia, o que naturalmente já atraia a atenção de qualquer um, o barulho estridente das latas amarradas no para-choque batendo no chão e os balões brancos e prateados colados na lataria do veículo vermelho alarmavam todos que estivesse no entorno.

Kelvin e Ramiro não poderiam se importar menos com aquela atenção. Os dois de fato queriam que todos pudessem testemunhar sua felicidade e que soubessem que estavam juntos. Queriam que todos aqueles que torceram por eles e os ajudaram nessa jornada, assim como cada um que olhou torto, torceu o nariz e destilou preconceito quando os viram expressando afeto em público vissem que o amor consolidado entre dois homens era, sim, motivo de orgulho e de celebração.

Com a agilidade de alguém acostumado a dirigir, Ramiro puxou o freio de mão, desligou o veículo e logo em seguida pulou para o lado de fora para ajudar Kelvin a desembarcar. Ele segurou uma das mãos do amado como um exímio cavalheiro faria e puxou delicadamente a longa cauda branca de sua roupa, ajudando-o a desembolar o tecido meio encardido. Os dois permaneceram de mãos dadas quando Kelvin arrastou Ramiro consigo e foi em direção ao policial que os aguardava num ponto próximo.

- Então é aqui onde vocês moram? - Rocha perguntou com um ar de estranheza mal disfarçada. Afinal, não esperava que o casal pudesse chamar um bar das primas de casa ou mesmo de lar.

Depois do Dia Branco (Lua de Mel - Kelmiro)Onde histórias criam vida. Descubra agora