Um Sábado Comum

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Olha só quem deixou de ser shortfic e vai virar uma long?

É, eu consegui construir um plot com novas lendas de terror reais da cidade dos príncipes e por isso, vou seguir com Elleguér!

Vamos ter além do terror e das características da minha cidade, o desenvolvimento do romance Kelmiro e Dimaury (não sei escrever um sem o outro)

O capítulo de hoje tá bem caseirinho, deles passando um sábado juntos e fazendo coisas comuns que todo Joinvilense faz!

Espero que gostem!

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- Bom dia, lord - Aquela voz rouca da manhã, despertava um Kelvin de ressaca da noite anterior

Não havia bebido muito ao ponto de fazer tudo o que fez sem consciência, mas ainda estava flutuando naquele abraço quente e apertado, agarrado à Ramiro, acreditando ser um sonho

- Bom dia - Kelvin virou para Ramiro, encontrando o moreno com os olhinhos inchados por dormir, os lábios e pescoço ainda manchados de chupões e batom preto - Dormiu bem?

- Como um morto - Ambos sorriram, o humor gótico era peculiar, além de ser uma clássica referência á uma série que eles gostavam em comum

- Família Adams? - Ramiro assentiu - Eu amo a série e o filme!

- Eu também! - Apertou mais o loiro em seus braços, estava tão aconchegante, carinhoso, os dois perdidos em meio ao edredom preto como dois gatinhos - Eu amo esse cheiro místico que você tem

Patchuli era um aroma muito característico, esotérico, envolvente e agora, até erótico para Ramiro, já que sua mente associou a fragrância ao homem por quem estava enlouquecido

- Deve ser meio dia já, dormimos um monte! - Kelvin sabia que era perto da hora do almoço, pois o sol batia em um lugar específico pela janela do seu flat, fazendo uma sombra que só fazia com o sol do meio dia

- Tá tão gostoso aqui - Ramiro não queria ir embora, não sem pelo menos... Não queria que aquilo tivesse sido só uma ficada, apesar de não estar pronto pra avançar

Só queria... Continuar

- Que tal a gente passar o sábado juntos? - Os olhos do loiro diziam para Ramiro o quanto queria passar o sábado com ele, e assim foi

O típico sábado Joinvilense.

Após tomarem banho, o gótico levou Ramiro para um lugar, ícone do centro da cidade, para almoçarem

- Parece que você mora na minha cabeça e sabe de tudo o que eu gosto! - O advogado sorriu quando viu pararem na frente da Empadas Jerke, após andarem uma quadra de mãos dadas como se fossem... Um casal

- Eu também sou joinvilense raíz! - Lembrou da frase do moreno uma semana atrás, falando da pizza que pediram no flat quando ainda estavam tentando derrotar Elleguér

As Empadas Jerke era um restaurante pequeno porém aconchegante no centro da cidade, existente há mais de 40 anos e que além do almoço caseiro que servia, era famoso obviamente pelas empadas tradicionais

O recheio quentinho e cremoso, a massa amanteigada que derretia na boca, o tamanho ideal do salgado...

- Esqueça almoço, Kelvin! Eu amo essas empadas! - Ramiro fez o pedido, besta ainda pelo projeto de exorcista ser tão parecido consigo!

- Também prefiro as empadas, a de palmito com... - O moreno completou a frase

- Frango e catupiry... - Ambos se olharam, sorrindo apaixonados porque realmente, se não tivessem ainda apaixonados pelo sexo quente que fizeram naquela noite, com certeza se apaixonariam agora por terem o mesmo sabor preferido das famosas empadas

Elleguér - AU Kelmiro/DimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora