Elleguér - AU Kelmiro/Dimaury

Ensaio de Desastres

Jantinha mais cedo porque até eu quero devorar Elleguér!

Amo todas as minhas histórias, cada uma tem um cantinho no meu coração, porém essa... Tô APAIXONADA!

Tenham uma ótima leitura!

(No final tenho um segredinho pra contar)

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Focados em trabalhar melhor naquela semana, já que Diego só chorava na anterior em que teve duas recaídas com Amaury, e isso, apesar de muito gostoso, só afetou mais ainda sua saúde mental, agora queria tentar melhorar para seguir a vida, tocar em uma nova banda, um outro estilo, quem sabe estudar uma especialização na sua área...

Só queria fazer coisas na sua vida que não lembrassem Amaury e a falta que ele fazia

Seu sonho de princesa, casando de preto no cemitério do imigrante, no túmulo do casal excomungado onde recebeu o primeiro "eu te amo" de Amaury...

Início do Flashback

Era o quinto encontro deles. Desde que se reencontraram no Absinthetic, trocando o primeiro beijo e Amaury podendo finalmente matar seu desejo de provar os lábios de Diego, que agora era maior de idade, ambos passaram a se encontrar regularmente

Queriam sempre mais aqueles beijos, sentiam que eram almas gêmeas que penavam sozinhas na vida até se encontrarem e a cada hora de ir embora, seus corações doíam com a separação

As mensagens que trocavam já não eram mais suficientes. Os beijos pareciam cada vez mais intensos e não era sobre tesão. Era sobre amor!

Os minutos viravam horas e Diego só encontrava lar estando nos braços de Amaury. Se um era cais, o outro era âncora!

Naquele domingo de manhã, se encontraram no jardim do cemitério do imigrante para assistirem a apresentação lírica que sempre tinha, mas a sede de si era tão grande que não aguentaram ouvir uma música, e subiram sozinhos o morro cheio de lápides germânicas de dois séculos atrás

Sentaram na lápide do primeiro casal adúltero da cidade. Excomungados, suicidas por não aguentarem amar sem estarem juntos, preferindo serem lançados no inferno onde seu pecado seria celebrar no fogo da eternidade aquele amor

Amaury beijava Diego e dessa vez não conseguia se segurar, mesmo a luz do dia, acabava sobrepondo seu corpo ao dele, fazendo ele sentir... E sentindo também...

A paixão se transformar em luxúria, mas Diego ainda não estava pronto e Amaury era romântico e delicado para entender isso

- Você vai ficar brabo comigo se eu não... - Amaury foi o primeiro homem que beijou semanas atrás, ainda tinha inseguranças sobre se entregar de outras formas

- Eu não tenho direito de ficar brabo por você escolher algo sobre seu corpo e suas vontades - Beijou a testa dele - Eu esperei uma eternidade pra te encontrar, posso esperar o teu tempo para te ter pra mim

O ruivo com o batom preto borrado que usava na época, olhou em seus olhos e sussurrou perto de sua boca

- Eu não tô pronto pra fazer com você ainda - Entrelaçou os dedos das mãos - Mas eu já sou seu, eu sinto aqui!

Trouxe a mão dele para o próprio peito

- Sinto que eu sou teu desde sempre, que só existe a gente nesse mundo e que eu viveria um purgatório na terra sem você - Estava abrindo seu coração, estava perdidamente apaixonado!