Imagine, Azriel.

Somente nos Sonhos.

PARTE ÚNICA

— Créditos: pellucid-constellations, diretamente do Tumblr.

— Parceria: Azriel x Leitora

— Resumo: Em seus sonhos, Azriel relembra como encontrou sua companheira.

— Contagem de palavras: 1.9 mil

— Avisos: Angústia e menções de ferimentos.

— Nota: Espero que essas modificações atendam às suas expectativas! Se houver mais ajustes ou algum outro detalhe que deseje trabalhar, estou à disposição para continuar refinando a narrativa. Boa leitura. 

Caso queiram sugerir algum tipo diferente de história ou narrativa, vocês podem comentar.

— Recomendo ler com fundo escuro, letra média e com serifa.

.

Havia muito pouco que Azriel não faria por sua parceira.

Ele aprendeu isso desde cedo.

Naqueles primeiros dias, quando o vínculo era conhecido apenas por ele, havia muita confusão e conflito dentro do Encantador de Sombras. Ele a conhecia há décadas, admirava-a de longe e tornara-se amigo dela sob pretextos feitos por ele mesmo. Você era uma luz, uma curandeira, boa e doce demais para ser algo além de uma amiga, uma colega.

Mas você também era sua parceira.

O ar foi arrancado de seus pulmões ao perceber isso.

"Está tudo bem?" você perguntou, uma doce confusão franzindo suas sobrancelhas.

E Azriel não conseguia responder, não por vários batimentos longos.

"Az, o que há de errado? Você está parecendo Cassian depois de tomar aquela erva estranha que Majda queria que eu testasse."

Outro período de silêncio, desta vez acompanhado por mãos suaves e calorosas ao longo de suas bochechas. Você se aproximou, o cheiro doce tirando-o de seu estupor. Ao recuar, você apenas seguiu, piscando surpresa.

"Azriel—"

"Eu peço desculpas", finalmente, ele gaguejou fracamente. "Eu estava falando com Rhys."

"Você estava falando com Rhys?"

Não soou muito como uma pergunta, mas Azriel assentiu de qualquer maneira, extasiado por você e por sua proximidade. Ele precisava sair, partir. Você estava muito perto. Ele estava muito fraco.

Mas então você riu, e o som era tão melódico e açucarado que ele se viu sem fôlego novamente. Ele poderia se perder nesse som. Se ele fosse honesto consigo mesmo, ele já havia se perdido naquele som muitas vezes antes. Mas agora... Agora. Deuses, agora você era sua companheira.

Enquanto você ria mais um pouco, provocando respostas ecoando no ar, Azriel sabia que você não tinha ideia.

E, como Azriel aprendera, isso estava bem. Você não precisava saber. Porque ele sabia, e isso bastava.

O suficiente para que a devoção avassaladora que ele sentia por você finalmente tivesse substância. Finalmente ser validada.

Você era dele — tudo que era doce e bom era dele para proteger. E, deuses, ele queria proteger você.