Se Tudo Desmoronasse.

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2 PARTE

- Créditos: pellucid-constellations, diretamente do Tumblr.

- Parceria: Azriel x Leitora

- Resumo: Se tudo desmoronasse - se você esquecesse quem era - você o amaria novamente? Seria o vínculo da parceria que o guiaria de volta? Azriel não sabe se essa incerteza é algo que ele pode suportar.

- Contagem de palavras: 2.7 mil 

- Avisos: Nada muito impactante aqui. ( Angústia ).

- Nota: Espero que essas modificações atendam às suas expectativas! Se houver mais ajustes ou algum outro detalhe que deseje trabalhar, estou à disposição para continuar refinando a narrativa. Boa leitura.

- Recomendo ler com fundo escuro, letra média e com serifa.

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A caixinha de madeira no alto da prateleira do guarda-roupa tinha algum significado?

Era algo importante?

Da cama, centrada no meio do quarto, você permitiu que seus olhos percorressem as delicadas entalhes na madeira. Eles giravam e se curvavam, formando o padrão de uma estrela, depois de uma lua, e depois de uma nuvem disforme.

Você inclinou a cabeça para o lado, ignorando a dor profunda que persistia ali, e olhou para o espaço vazio na cômoda perto da porta. Era exatamente do tamanho da caixa. E a caixa — em sua nova localização, aparentemente escondida — parecia colocada ao acaso.

Eles a moveram por algum motivo?

Eles achavam que você não perceberia?

Esse era mesmo o seu quarto?

Você imaginou que deveria ser. Roupas que pareciam ser do seu tamanho estavam penduradas no guarda-roupa. Uma penteadeira ficava perto da janela com produtos que poderiam complementar sua aparência. Havia pinturas nas paredes que você se pegou apreciando.

Então este deve ser o seu quarto... Mas faltava alguma coisa.

E parecia que nada estava no lugar certo, mas você não tinha um ponto de referência para saber onde supostamente tudo deveria estar.

Você só sabia que aquela caixa de madeira não deveria estar debaixo de um suéter de tricô no guarda-roupa

O ranger da porta desviou sua atenção da aparente imprecisão do quarto. Duas pessoas entraram, e foi uma pequena pena que que você encontrou alguma familiaridade em seus rostos. Majda e Mor entraram sorrateiramente, esta última com um sorriso tímido e envergonhado no rosto, e fecharam a porta com um clique abafado.

"Oi", cumprimentou Mor, enquanto Majda colocava uma bolsa absurdamente grande na mesinha de cabeceira. A loira transferiu o peso entre os pés. "Meu nome é Mor. Nos conhecemos na floresta, você se lembra?

Lembrar?

Foi involuntariamente cruel.

Você acenou com a cabeça, não confiando em sua voz quando ela era tão desconhecida.

O sorriso de Mor se iluminou um pouco. "Eu esperava que você lembrasse. Embora, com tudo o que aconteceu, eu não iria colocar muita pressão sobre você." Ela piscou e você se sentiu um estranho em sua própria conversa.

Majda se movimentou ao redor da sua cama, pedindo permissão antes de tocar sua cabeça e pescoço. Você concedeu a ela, se apenas porque ela era a única pessoa no quarto que não tentava conduzir uma conversa desconfortável. Mor parecia muito gentil, mas ela estava pairando sobre você e olhando em sua direção como se você fosse explodir.

Imagine, Azriel.Onde histórias criam vida. Descubra agora