Olá~~
Aqui está mais um capítulo!
Agradeço muito pelos favoritos e, principalmente, a @__Caju__ e _Star_Black_
que comentaram bastante <3
Sem beta morremos como kim dokja, infelizmente
Então espero que não se importem com os erros ;P
Boa leitura!!!
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— Você tem certeza que vai pedir a Santa que realize esse vínculo? É muito perigoso. — Pontuou a mulher de longos cabelos loiros escuros e olhos cor de mel que mantinha o queixo apoiado sobre a mão esquerda enquanto os dedos da mão direita batiam suavemente sobre a mesa emitindo um som ritmado devido suas unhas longas.
— Sim. — Respondi encarando-a. A imperatriz me recebeu em sua sala particular, e não, na sala do trono, onde ocorriam os julgamentos e solicitações. Eu havia solicitado um tempo para conversar com Persephone sobre Kim Dokja. Era necessário a permissão dela para que a Santa pudesse realizar o Pacto de Vida, afinal era a única forma de conseguir respostas verdadeiras daquele homem.
Persephone me encarou enquanto eu me mantinha em pé, como se pudesse ler cada pensamento meu. O brilho que surgiu em seus olhos mostrava que, sim, ela entendeu meu ponto.
— Bom, eu gostaria de conhecer seu novo hóspede. — Ela disse enquanto um sorriso ladino surgia em seus lábios. Era óbvio que ela iria querer conhece-lo, nada passava pelos olhos analíticos dela. — Você sabe, quero conhecer aquele que ajudou nossa princesinha.
— Claro, Vossa Majestade Imperial. — Me curvei.
— Querido, já passamos dessa fase, não há necessidade de se curvar. — Suspirou a mulher com um sorriso agora cansado. Ela pegou sua xicara de chá e delicadamente elevou aos lábios, bebeu fechando os olhos para melhor saboreá-lo.
Assim que ela abriu seus olhos, ela estalou os dedos e um de seus subordinados surgiu com um papel em mãos. Ela silenciosamente começou a escrever sua aprovação para o pacto. Observando-a notei que ela parecia bem mais jovem do que sua verdadeira idade, mesmo que nesse momento sua pele estivesse pálida e com profundas olheiras, o que acabou me intrigando, ela parecia diferente da última vez que a vi. Persephone sempre foi enigmática e gentil. Me tratou como um filho e me deu tudo aquilo que perdi, mas eu nunca consegui chama-la de mãe. Eu sentia que devia muito a ela, o que me impossibilitava de que essa palavra que pesava demais, saísse da minha boca.
Ela também nunca me cobrou nada, nem mesmo carinho. No fundo, eu sabia que ela se sentia culpada pela morte de minha família, aliás, foi ela que havia me escolhido como seu herdeiro. Nunca a culpei, assim como nunca desejei a coroa. Se nada daquela tragédia tivesse acontecido, quando eu completasse a maior idade, iria negar e escolher um bom sucessor para eles.
Um pequeno gemido saiu de sua boca, chamando rapidamente minha atenção. Fui até ela deixando minha postura de lado, mas assim que me aproximei, ela começou a vomitar.
— Chame um médico! — Gritei para o soldado ao lado, enquanto eu a amparava, mas uma mão se estendeu em sinal para que o guarda permanecesse no lugar. Olhei para Persephone que limpava o canto de sua boca.
— Não há necessidade. — Sua voz saiu fraca. — Já chamei todos que podiam e ninguém soube me dizer o que era. Faz uns três dias que estou vomitando e com dores fortes no abdome. — Ela deu um pequeno sorriso para me tranquilizar. — Não se preocupe com isso, querido.
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The Salvation of the Prince of Kaizenix
Fanfiction"Hoje é seu dia de sorte, Kim Dokja", disse ele com um sorriso psicopata iluminando seu rosto estúpido de protagonista. "Ugh...Vá se foder, seu desgraçado." Sorri com as últimas forças que tinha enquanto sentia minha mente girando por falta de oxigê...