Capítulo 6

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Olá~

Aqui está mais um capítulo! Me desculpem qualquer erro, escrevo e posto pelo celular a maioria das vezes, e sem beta morremos como Kim Dokja!

Agradeço imensamente quem votou e comentou, isso me incentiva muito, sério, vocês são incríveis!! 

Espero que gostem!

Boa leitura!

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Meus pensamentos pareciam não ter fim. Agora que a questão do pacto foi resolvida, posso atuar sem que nenhuma dúvida fique me corroendo. Eu e Dokja iremos encontrar essa tal de Lee Seolhwa para tratar aqueles que estão com a saúde mais debilitada devido a contaminação da água e finalmente vou poder focar apenas no meu passado.

Suspirei. Eu estava tão cansado sobre essa questão que nunca pensei que um dia poderia ter fim. Olhei para a pelúcia branca que eu estava apertando como uma bola antiestresse – a mesma pelúcia que Kim Dokja pediu para entregar a Yoo Mia. Olhando para esse objeto, eu não conseguia parar de pensar em como ultimamente as ações de Dokja tem afetado meu humor. No começo eu só esperava a oportunidade de mata-lo, mas conforme fui convivendo com ele, todos à sua volta pareciam estar gostando do idiota. Era um efeito cascata.

Primeiro foi Lee Hyunsung. Uma das pessoas que eu mais confiava, agora vivia para lá e para cá falando "Dokja-ssi, é muito gentil", "Dokja-ssi, é tão legal." Depois foi Persephone, que não parava de chama-lo de querido e filho, perguntando sobre ele toda vez que se encontravam, até Hades queria conhece-lo, mesmo que não expressasse isso verbalmente. Já Jihye estava completamente à vontade com Dokja, eles discutiam, brincavam e se tratavam como dois idiotas, sempre achando que eu não sabia e, por último, Mia. Quando ela melhorou, se lembrou que alguém estava comigo cuidando dela, não demorou muito para ela encontrar Kim Dokja perambulando com os empregados pelos corredores. Ela espionava-o sempre, como um passatempo, principalmente depois que entreguei a pelúcia e disse quem havia feito. Dokja tratava ela amavelmente, retrucando as falas agressivas e insinceras de Mia, com tapinhas na cabeça como castigo. Mia, do seu jeito estranho de mostrar afeto, sempre aparecia no meu quarto olhando em todo o cômodo como se estivesse procurando algo, e quando não encontrava, ela suspirava e perguntava: "O ahjussi feio não está aqui, oppa?", fazendo com que minha expressão ficasse abatida, porque minha querida e amada irmã, não estava procurando por mim, mas pelo idiota do Dokja.

Quanto a mim? Bom, eu era um idiota por deixar alguém como Dokja entrar na minha vida dessa forma. Algo aqui dentro sobre Kim Dokja estava mudando e eu não sabia se era bom. Coisas estranhas estavam acontecendo com meu corpo, como Kim Dokja fosse uma doença. Meu coração batia tão rápido como se eu estivesse em meio a uma guerra por território sempre que pensava em como o ex – se é que eu possa dizer assim - assassino era gentil e carinhoso, minha boca ficava seca toda vez que olhava para o rosto irritante e delicado do homem e quando Dokja dizia algo vergonhoso, eu sentia que meu rosto ia explodir.

Era possível morrer de ódio por alguém? Mas eu não tinha mais vontade de mata-lo, eu tinha vontade de—

Foi então que um barulho na porta o tirou afastou meus pensamento miseráveis. Era Mia.

— Oppa, você viu Biyoo? — Perguntou ansiosa vasculhando ao redor.

— Aqui está.

Assim que pequenas mãos pegaram a pelúcia que foi agarrada e abraçada fortemente, Mia olhou para seu rosto e suspirou irritada.

— Ahjussi feio tem uma mulher no quarto dele. Como você ousa deixa-lo com alguém sozinho no quarto, oppa?

— Uma mulher? Tem certeza disso? — Perguntei, afinal, ninguém havia me avisado sobre alguém visitar Dokja.

The Salvation of the Prince of KaizenixOnde histórias criam vida. Descubra agora