Gente esse não é um livro meu eu estou traduzindo o livro de Julie and the phantoms pois ele só existe em inglês
O nome do livro é "THE EDGE OF GREAT" pra quem quiser pesquisar e é isso bjussss boa leitura
Segundos depois que Julie saiu, Luke nos disse que queria nos mostrar algo, e nos concentramos até que tudo ficasse escuro e nublado. Quando a escuridão caiu, os caras e eu estávamos no telhado do Orpheum, olhando para a multidão abaixo.
-Eu sei que estar morto não é nossa primeira escolha, mas com certeza é fácil se locomover. Disse Luke, obviamente satisfeito consigo mesmo por chegar aqui.
Eu não tinha tanta certeza sobre isso. Não foi uma transição tão suave para mim. A parte de estar morto que ainda era totalmente perturbadora.
-Por que viríamos aqui?É apenas um lembrete doloroso de onde nunca conseguimos jogar. Perguntei ao Luke, chateado.
Neste momento, parecia que tudo era um lembrete doloroso. Eu não me lembrava muito pelo menos, não claramente daquela sala onde estávamos antes disso. Mas saber que estávamos, você sabe, mortos, tinha sido difícil o suficiente para processar. Então agora, estar de volta?
Por um lado: Legal. Bem-vindo ao próximo nível. Então, havia algo como a vida após a morte, afinal.
Por outro lado: ainda estávamos, você sabe, realmente mortos. Nossas famílias e amigos cresceram, seguiram em frente. E ninguém além de uma garota aleatória poderia ver ou falar conosco.
E enquanto isso, nenhum de nós tinha ideia de por que estávamos de volta.
-Mas o jogo ainda não acabou. disse Luke, saindo e reaparecendo na rua. Reggie e eu seguimos o exemplo.
-Vamos ouvir um pouco de música, ver quantos clubes podemos bater antes do nascer do sol.
Era o que faríamos quando estávamos... vivos. E foi difícil dizer não. Não tínhamos nada melhor para fazer, e um pouco de "vida" normal não foi a pior ideia. Começamos a nos mover pela multidão, ainda estranhos pela maneira como podíamos passar por todas as pessoas vivas, despercebidas (mesmo que fosse meio conveniente também). Sem mencionar o fato de que as pessoas vivas poderiam literalmente escapar de nós.
De repente, porém, um corpo bateu em mim. Sólido como madeira. Ele era alto e vestido como algo de um filme antigo uma capa longa, um chapéu alto e o impacto foi tão surpreendente que quase me derrubou.
-Ei!
O homem se virou e sorriu para mim. Seus olhos eram um tom elétrico de azul e seu sorriso tinha uma pitada de ... ameaça. Ele derru o chapéu para mim tipo, literalmente e depois desapareceu na multidão.
Quem ou o quê foi isso?
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Ninguém mais viu aquele cara estranho, então decidi mantê-lo para mim pelo resto da noite. Coisas bizarras o suficiente já haviam acontecido conosco naquele dia. Nós batemos em todos os clubes, assim como Luke sugeriu. Ser um fantasma parecia tornar as coisas meio que ... Eu não sei, eficientes. Ir aos clubes como fantasmas não era o mesmo que ir quando estávamos vivos não podíamos falar com ninguém, por uma coisa. Mas foi bom estar fora e perto das pessoas. Mesmo que essas pessoas não pudessem nos ver.
Acabamos de voltar para a garagem quando o sol começou a nascer. Ao nosso redor, parecia que a cidade estava tranquila, apenas começando a acordar. Mas então Julie se aproximou do estúdio. Ela parecia nervosa, mas bem acordada, como se estivesse acordada há algum tempo.
Por um segundo, os hoveramos do lado de fora, não temos certeza do que estava acontecendo. Então observamos enquanto Julie se aproximava do piano de sua mãe.
Não tínhamos a intenção de espionar, eu juro. Nós não entramos no estúdio. Mas nós entendemos talvez melhor do que qualquer outra pessoa poderia o que esse momento significava. Julie estava voltando para a música. A maneira como ela olhou no espaço de sua mãe ontem quando aparecemos ... (quero dizer, antes que ela nos visse e surtasse). Eu sabia, então, que essa era uma garota para quem a música significava tudo. Mesmo que ela tenha dito que não jogou.
Não queríamos nos mover, respirar (mesmo que, tecnicamente, fantasmas não respirem), porque não queríamos arruinar esse momento para ela.
Julie sentou-se no banco e pegou a partitura de sua mãe ,a mesma música que estávamos olhando no dia anterior e a levantou contra o piano. Ela fechou os olhos e respirou fundo, como se estivesse talvez fazendo alguma oração silenciosa, por dentro. E começou a cantar.
Here's one thing I want you to know You got someplace to go Life's a test, yes, but you go toe-to-toe You don't give up, no, you grow And you use your pain 'Cause it makes you "you" Though I wish I could hold you through it I know it's not the same You got living to do And I just want you to do it So get up, get out, relight that spark You know the rest by heart Wake up, wake up if it's all you do Look out, look inside of you It's not what you lost It's what you'll gain raising your voice in the rain Wake up your dream and make it true Look out, look inside of you It's not what you lost Relight that spark, time to come out of the dark Wake up, wake up Better wake those demons Just look them in the eye No reason not to try Life can be a mess I won't let it cloud my mind I'll let my fingers fly And I use the pain 'cause it's part of me And I'm ready to power through it Gonna find the strength, find the melody 'Cause you showed me how to do it Get up, get out, relight that spark You know the rest by heart Wake up, wake up if it's all you do Look out, look inside of you It's not what you lost It's what you'll gain raising your voice in the rain Wake up your dream and make it true Look out, look inside of you It's not what you lost Relight that spark, time to come out of the dark Wake up, wake up So wake that spirit, spirit I wanna hear it, hear it No need to fear it, you're not alone You're gonna find your way, oh Wake up, wake up if it's all you do Look out, look inside of you It's not what you lost It's what you'll gain raising your voice in the rain Wake up your dream and make it true Look out, look inside of you When you feel lost Relight that spark, time to come out of the dark Wake up Mm-mm, wake up
A coisa era: Quando vimos aquela partitura? Sabíamos que a música era boa.
Mas quando Julie tocou, essa música estava além. Foi transcendente. Era como nada que já tivéssemos ouvido. Se os fantasmas pudessem ter arrepios, eu teria, e olhando para Reggie e Luke, eu sabia que eles estavam se sentindo da mesma maneira.
A melodia construída sob seus dedos, sua emoção inchando com os acordes ascendentes. Ela começou a olçar a cabeça de um lado para o outro, sentindo isso...
Lágrimas subiram nos olhos de Julie enquanto ela repetia o refrão da música, mas ela não parou de tocar. Eu também me senti um pouco cansado. A voz dela era tão cheia de alma, a música era tão assombrosa ...
Eu não conseguia me lembrar da última vez que me senti tão comovido com a música que não era realmente minha.
gente só pra reforçar isso não é uma obra minha, tão pouco eu escrevendo o que tem na série. É o livro de julie and the phantoms que só existe em inglês infelizmente e eu estou traduzindo pra quem tem curiosidade em ler/não tem condições de comprar
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