Nightmare

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Toda manhã, antes mesmo de os primeiros raios de sol tocarem o céu, sou despertado por um turbilhão de sensações avassaladoras

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Toda manhã, antes mesmo de os primeiros raios de sol tocarem o céu, sou despertado por um turbilhão de sensações avassaladoras. Gritos ecoam em minha mente, misturados ao suor que emana de cada poro da minha pele. Mesmo com os olhos cerrados, consigo sentir as lembranças tortuosas que insistem em me assombrar, como sombras dançantes no escuro da noite.

Quando finalmente me vejo capaz de abrir os olhos, a realidade parece distorcida. O ambiente familiar da minha cama desaparece, substituído por uma sensação de leveza e flutuação. É como se estivesse mergulhando em um oceano de sonhos, onde a gravidade perde seu domínio e a magia toma conta.

Os sonhos, ou talvez devesse chamá-los de pesadelos, são como um labirinto sem fim, onde sou arrastado pelas correntes turbulentas das memórias ruins. Cada cena, cada emoção, parece mais vívida e real do que a própria vida desperta. É como se estivesse preso em um filme de terror, sem a opção de fechar os olhos e escapar.

No entanto, nesta manhã em particular, algo extraordinário aconteceu. Um lampejo de desespero cortou o ar, dissipando a eletricidade que parecia consumir meu corpo. De repente, a sensação de flutuação deu lugar a uma queda livre, e me vi novamente deitado na maciez reconfortante do colchão.

Respirei fundo, as mãos ainda agarradas aos lençóis com uma força quase desesperada. Meus cabelos negros estavam grudados na testa, uma mistura de suor e lágrimas silenciosas. Com cuidado para não perturbar a pessoa que descansava na cama ao lado, recuei para o refúgio da minha própria mente, tentando entender o que acabara de acontecer.

Enquanto me debatia com a dor e lutava para respirar, como se estivesse sendo esmagado, o ar parecia se esquivar de mim, alimentando meu crescente desespero.

De repente, uma mão delicada pousou em meu ombro, fazendo-me soltar um rosnado abafado pela agonia. Mordi meus lábios com tanta força que pude saborear o ferro do sangue. A sensação da mão em minha pele era como ácido, corroendo-me ainda mais rápido.

Num instante, a mão se retirou e minha colega de quarto se sentou ao meu lado, virando-me gentilmente de costas para a cama. Seus olhos transmitiam preocupação, compartilhando silenciosamente a angústia do momento.

NIGHTMARE- K.MOnde histórias criam vida. Descubra agora