Capítulo 37

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               Capítulo 37

     O Amor possessivo do Magnata

  Assim que entrou no apartamento, Douglas tentou seduzir Eveline, enlaçando ela, e puxando de forma possessiva. Ele está louco de saudades de ter Eveline, e pensa que a melhor forma de de acerta as coisas e usando o contato físico.

          Eveline surpresa, com a imenete sedução, de início não reagiu dando a Douglas maior incentivo, e ele então leva ela até o sofá dominando a totalmente com ela por cima dele.
       Mesmo sentido a forte atração e o corpo derretendo com a proximidade e beijos ardentes, Eveline consegue se esquivar, pedido para Douglas para.

         — Não, Douglas!...Eu não quero, me solte!

      Cheio de desejo, e muito perto de perder a razão, Douglas respira fundo e procura conversar convencendo Eveline, apesar que o estado de agonia dele por está sem sexo a tanto tempo, o faz falar sem o menor pudor, enquanto a segura de novo e tenta a beija avidamente.

            — Claro que você quer dar para mim Eveline, então chega de banca a difícil e me deixe fazer você gemer gostoso, porra se você não quer, já aviso que tem muitas mulheres que me querem!
      

             Totalmente passada com a forma ogra de Douglas, Eveline então o morde na boca, assim conseguido se afastar.

       Com dor e gosto de sangue no canto da boca, Douglas xingar alto.

          — Ótimo, olha, Douglas, eu não sou como essa mulheres, e você é um homem que eu não consigo nem classificar, e só fato de que em breve teremos um bebê me deixa furiosa, pois como pode isso se fizermos sexo com preservativo, e você não é o homem que eu penso que papai gostaria que fosse meu marido.

        Com uma dor infernal no canto da boca, já que Eveline o mordeu muito forte. Douglas ao ouvi o desabafo dela, enquanto sua libido caía.
       Se sentiu um pouco ferido pelas palavras cheias de mágoa de Eveline por ele ser em breve seu marido e ainda não estar contente por carregar o filho dele. Finalmente com esse choque de realidade, ele voltou a raciocinar, e por isso resolveu tentar mudar o teor da conversa, limpando a boca com lenço que pegou do bolso.

      — Me desculpa, Eveline, meus amigos foram péssimos, e realmente eu não devia ter te levado para conhecê-los hoje!

           —  Como, o que isso tem haver com o que aconteceu agora?...

      Confusa, com a mudança de assunto, inesperada Eveline tenta entender o porquê antes Douglas não agiu assim, e tentou conversar com ela, mas não ele foi logo partindo como um ogro para cima dela só pensando em sexo, e isso era inaceitável, afinal Eveline não era escrava da luxúria.

          — Olha, me vida, eu não sou bom nisso, ok, tudo que está acontecendo entre nós é novo para mim, você é sensível e brava, Eveline, e eu sou dominador e direto, e sempre tive parceiras loucas para fazerem sexo comigo, então confesso que sua rejeição me deixa fora de mim, além disso, eu só queria acertar nossas diferenças na cama como todos os casais fazem, mesmo porquê foi um desastre para você conhecer meus amigos, e eu realmente fui rude!
             

       — Sinto muito, Douglas, olha eu acho que fui extrema a te morder, mas você não aceita um não, e eu realmente não quero sexo para resolver situações que precisam se discutida.

          — Entendo, então vem aqui minha vida, se sente ao meu lado e vamos conversar!

           — Douglas, eu acho melhor não, já não quero conversar, ao menos não agora, e preciso dormir! Além disso, seus amigos têm razão de pensar mal de mim, como golpista, apesar de que seu amigo até tentou suavizar a situação, dessa gravidez não indesejada colocando a culpa em você!

             — Diego é um idiota, Eveline, e se isso que está te deixando chateada assim, vou mandando todos irem a merda, mas não fale que nosso filho é indesejado, pois para mim nunca será.

       Com paciência por fio Douglas, se levantar e sair da sala deixando Eveline sozinha.

         Cheio de raiva de si por achar que só engravida Eveline faria ele a ter, coisa que não estava acontecendo. Douglas entrou no quarto de hóspede que odiava o culpa e bateu a porta.

     O som estrondoso foi um choque para Eveline na sala, que só pensou que ele estava agindo assim por não obter sexo.

     Mas a verdade era que Douglas sentia muito por não ter Eveline na cama, afinal ele realmente queria muito transar com ela, mas sua dor era ainda maior no seu coração tanto por ele quanto pelo filho desejado por ele.
       Com humor negro ele se despiu e logo em seguida entrou no chuveiro, depois do banho quase frio mesmo no inverno rigoroso da Rússia, ele colou um moletom cinza chumbo se deitou tentando dormir.

         Eveline demorou ir para quarto, e ficou sentada na poltrona com o cachorro de Douglas Bóris próxima a lareira acolhedora.

       Cheia de pensamento e querendo tanto poder falar com Laura, mas devido ao fuso horário era impossível, ela resolveu ir fazer um chá na cozinha.

          Para o alívio de Eveline não foi difícil achar vários chás disponíveis, na cozinha enorme e moderna de Douglas e em pouco tempo ela estava bebendo um delicioso chá de amora ou era isso que ela pensava ser.
            Bóris ficou com ela, enquanto Eveline se acalmou por completo ao tomar quase um litro de chá. Logo depois ela resolveu ir dormir. Com corpo mole pelo sono que chegou de repente, ela mal conseguiu tirar o vestido, e preferiu deitar o quanto antes só de sutiã e calcinha.
         O sono profundo não durou muito, e um pesadelo fez Eveline gritar alto várias vezes, e Douglas mesmo no quarto de hóspedes ao lado ouviu e veio como raio ao quarto.
          Douglas percebeu de imediato que Eveline não estava acordada, porém a  agonia evidente dela o assustou tanto que ele não teve forças para continuar vendo ela se debatendo.
        
       Por isso ele se pôs em ação puxando a cobertor, em seguida ele viu que Eveline estava molhada de suor, mesmo só de roupa íntima. Preocupado logo Douglas acendeu um alerta.

          O quarto estava com temperatura ambiente controlada pelo forte sistema de aquecimento do apartamento, e o cobertor que Eveline usava era compatível para aquecer sem passar do ponto.
      Com isso, Douglas se preocupou ficando com o coração pesado, em seguida em uma última tentativa ele tentou acordar Eveline, mas ela não parecia ouvir, e continuou se debatendo.

       Já morto de medo, Douglas correu  até quarto de hóspedes que estava ocupando e pegou o celular, chamando a emergência.

        Com um comando, logo uma equipe de paramédicos chegou ao apartamento de Douglas. Em seguida, os paramédicos entraram no quarto de Eveline fazendo o atendimento, e em poucos minutos ela  foi levada para o hospital onde Damon estava internado.

       Horas depois e já com Eveline no quarto controlada dormindo calmante, Douglas foi informado que ela tinha ingerindo veneno.

      Em choque com revelação do médico,  Douglas chegou a vacilar, e quase cair, mas antes o médico o segurou o levando até poltrona, e chamando a enfermeira, para fazer um calmante.

           O resto da madrugada, Douglas passou pensativo.

Autora: Graciliane Guimarães
       
     

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⏰ Última atualização: May 02 ⏰

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