solidão

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Estou começando a escrever este diário, então tem muita coisa para escrever para tentar explicar quem sou eu e porque eu estou tão interessada que alguém saiba disso. Primeiro a maioria da pessoa que eu conheço, no baile, me conhece só por nome, imagem, e algumas coisas que falo, a maioria nem sabe quem sou de verdade. O baile que me refiro na verdade é uma parte do baile inteiro, pois é só essa que tem obrigação de me aturar ou gosta de verdade de mim. Para você ter uma ideia fui excluída do grupo dos excluídos, e a única pessoa que não está em nem um grupo e até é minha amiga, as vezes arruma um grupo ou quando quer fazer comigo. Eu nunca tive um grupo,nesse ano, com mais de 2 pessoas ( incluindo eu). Desde que minha amiga saiu do baile Inês, ela que coordenava o grupo dos excluídos para que me atuararassem, quando ela foi embora eles não tinha mais motivo para fazer grupo comigo.
Nós as vezes precisamos dançar em grupo, e último grupo,antes de hoje, que eu fiz parte, queria que eu saisse, mas não tinha como. Era regra da musiquista do estilo "Química" e eles tiverem que entrar na dança. Contudo hoje o grupo dos esportistas/bobos da corte, concordou em eu entrar no grupo de primeira. Fiquei feliz, que depois da quele discurso sincero e emocionante (pra mim) eles viram que eu existia. Estamos juntos na dança " Dinâmica da Circulação " no estilo " Geografia ". Quem diria que os mesmos que falam todo tempo no baile e fazem coisas sem noção, e são preconceitosos em sua piadas, iriam ajudar, uma garota, com TDAH, vegana, gorda e bissexual, não que isso importe, mas é contraditório.
Hoje tive minha primeira ida a nova Igreja do Verdadeiro Eu, que tem uma pegada musical e dançante. Lá tem 2 amigas que tem quase certeza que estão sem máscara, pois eu não uso lá. Máscara é para cobrir seus sentimentos, personalidade, ou qualquer coisa que possa ser desconfortantes para pessoas desconfortantes. Eu não uso quando quero ser eu mesma e me entregar ao divino. Lá fazemos arte, e temos que vestir máscaras aleias, para nos sentirmos desmarcados. É muito bom ver como outro veria, e ser vista pelo outro. Lá minhas ideias são ouvidas e muitas vezes escolhidas para a dança. Lá o meu ritimo e que faz a dança não o contrário. Lá eu posso errar e ver que não é mais um motivo para me excluírem. Lá eu sou vista pelos meus acertos e tenho ajuda para consertar meu erros.

a vida é um  baile então aprenda a dançarOnde histórias criam vida. Descubra agora