Mil Maneiras De Não Amar Você.

7_Beijos e travessos.

Channel Vegas.

Um trecho
O amor perfeito...
Não tem padrão.
Porque até às rosas negras podem ter...
As suas rosas brancas.
_

__________________________________

A minha primeira aula de arte teve que ser logo bem com o Cálix ao meu lado.

Eu sei que começamos com o pé errado, mais eu não vou deixar ele me tratar como qualquer garota, que ele usa para brincar, então se quer ser rude, eu vou dar o mesmo troco a ele.

Mais eu não entendo porque que ele é deste jeito, e trata as pessoas com raiva e frieza, como se elas fossem culpada de qualquer sentimento que ele esteja carregando.

Bem, depois da aula, era a hora do intervalo.

Então decidi procurar pela a Marina, não vou mentir que até estava ansiosa para ver ela.

Não acredito que tudo que eu estava achando sobre o colégio interno foi um autêntico exagero.

Foi até ao refeitório, onde estava  tantos alunos, eu não pensei que fossem tantos.

Procuro pela Marina, mais não estou vendo ela, até que eu vi o Ryle sentando numa mesa lendo um livro.

Peguei numa bandeja, e recolhi a minha emenda, e foi me sentar junto com o Ryle.

— Olá Ryle. — Sorrio, me sentado ao lado dele.

Acenou ele surpreso com a cabeça.

Ele ainda estava tímido ao pé de mim, mais vou tentar deixar ele mais confortável.

— O que você está lendo? — Pergunto reparando que tinha um livro em cima de outro, aquilo me deixou confusa.

— Estou lendo o livro de física. — Falou ele ajeitando o seu óculos.

— Mais não é isso que está me parecendo, como pode um livro de física ter ilustração de heróis da Marvel? — Questiono, bisbilhotando o para o seu lado.

— Okay eu admito, eu estou lendo um comics, mais estou disfarçando com o livro de física, para que ninguém dê conta. — Disse, com um olhar tímido.

Bem, isso parece uma ótima ideia, eu não julgo.

Agora sim, eu estava precisando de comer, porque sentia, o meu estômago fazendo barulho de motor.

Assim que boto as minhas mãos na minha emenda e terminar ela, só assim que a Marina apareceu.

— Ahn! Eu não estou mais aguentando estes trabalhos de casa como punição. — Resmungou ela, se sentando ao pé de mim. — É sério que eu não estou aguentando mais, Ryle você não pode fazer nada? — Questionou ela com os olhos de cachorrinhos.

— Se você tivesse entregado todos os trabalhos de casa, que os professores mandam, talvez não terias essa punição, agora vais ter que aguentar. — Disse o Ryle, ajeitando o seu óculos.

Que era um gesto tão dócil na parte dele.

— Eu sei disso não precisa me lembrar sempre. — Resmungou ela. — E então amiga, como foi a sua aula de arte? — Perguntou ela com um sorriso aberto, que revelava as suas duas covinhas.

O que devo falar, o que realmente aconteceu ou o que supostamente aconteceu?

Bem, as duas opções são a mesma coisa.

— Foi ótima. — Forço um sorriso.

Mais eu acho que a garota não acreditou, que só foi isso.

— Será mesmo? — Perguntou desconfiada.