Peguei minhas coisas e segui rumo à casa de Erick, onde combinamos de assistir um filme juntos. Após várias tentativas sem resposta, decidi abrir a porta e entrei. Para minha surpresa, tudo estava silencioso e Erick estava dormindo profundamente às 15h00 da tarde.
"Acorda, Erick!" chamei alto, enquanto o sacudia para despertá-lo.
Erick, ainda sonolento e meio atordoado, me respondeu de forma sarcástica: "Ah, olá para você também, despertadora profissional. Só mais cinco minutos, por favor..." Ele esboçou um sorriso sonolento, tentando brincar apesar do sono. Eu ri da resposta sarcástica e insisti para que ele se levantasse logo.
—Você nunca dorme essas horas,o que aconteceu?
—Estava jogando.
—Que horas você foi dormir?
—Quatro da manhã,ele responde cansado.
—Você virou a noite por causa de um jogo?
—Eu estava fazendo live .
Eu olhei para Erick, incrédula. Ele sempre foi um notívago, mas virar a noite inteira por uma live de jogo? Era demais até para ele."Você virou a noite por causa de uma live?" perguntei novamente, tentando entender.Erick suspirou, esfregando os olhos. "Sim, estava fazendo uma transmissão ao vivo. O tempo voou e eu nem percebi que já era tão tarde."
—Tudo bem,vou deixar você dormir mais cinco minutos.
Deitei ao lado dele e fiquei mexendo no celular enquanto Erick apenas fechava os olhos e adormecia com facilidade.
Estava concentrada vendo vídeos quando senti algo subir nos pés da cama,quando levantei o rosto avistei um gato enorme,me ajeitei na cama e congelei,o gato me olhava como se fosse me pular.
Encostei minha mão levemente nas costas do Erick tentando fazer ele acordar novamente.
—O que foi Ayla?Erick pergunta virando-se para mim.
—Você tem um gato?
—Tenho.
—Desde quando?Falei ainda observando o gato.
—Sei lá,talvez cinco dias,ou quatro.
—Não tinha um maior?Falei irônica.
—Só se eu quisesse um tigre,Maine Coon é a maior raça que tem.
—Você sabe que além de eu ter pavor de gatos ainda tenho megalofobia?
—Eu sabia que você tinha medo de gato,mas ela é do tamanho de um cachorro.
—Isso não é um gato normal Erick.
Erick me ignorou e levantou da cama, visivelmente intrigado com o felino gigante que agora se acomodava no tapete ao lado da cama. Ele se aproximou, estendendo a mão para acariciar o gato, que ronronava suavemente.
Meu coração começou a acelerar. Não era apenas o medo de gatos que me deixava nervosa, mas também minha megalofobia, o medo de coisas muito grandes. Aquela criatura imensa preenchia o espaço ao redor dela de uma forma que me deixava inquieta.
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O despertar do amor
Любовные романыDesde a infância, Ayla e Erick mantiveram uma amizade marcada por travessuras e implicâncias. Quando tinham 18 anos, um vínculo especial surgiu entre eles, mas, ocupados com questões pessoais, nunca perceberam a profundidade dos sentimentos que comp...