Ares, o Deus da guerra é expulso do Monte Olimpo após roubar a esposa do seu irmão Hefesto e é condenado pelo seu pai Zeus a viver no mundo humano como uma pessoa normal, ele poderia voltar para o Olimpo assim que fosse digno a viver novamente como...
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O escuro, eu tenho medo do escuro e do silêncio e desde quando era criança eu não me desgrudava da minha mãe, tinha tanto medo de ficar sozinho. Naquele momento imagens aleatórias passavam pela minha cabeça, uma luz muito forte me atraiu pra si, me puxando pra fora da escuridão e me fazendo abrir os olhos. Aquela luz era o sol e a claridade azul e branca daquele céu. Olhei em minha volta e não reconheci aquele lugar, tinha árvores verdes e algumas com frutos bonitos, uma grama verde e diversas espécies de pássaros e água, muita água! Me sentei assustado e vi que esse tempo todo eu estava deitado em uma cachoeira.
Olhei para as minhas pernas e eu estava pelado por isso senti o frio e a água com tanta intensidade, deslizei o meu olhar por aquele corpo fino, pernas delicadas e...
- Cadê os meus músculos? - A voz que saiu da minha boca era feminina.
De forma automática levei minhas mãos até o meu peitoral e quase chorei ao tocar seios fartos, nunca fiquei triste chupando e tocando seios. Fios de cabelo longos e escuros grudados em meu rosto causando certos desconfortos.
- Não acredito nisso. - Ouvi uma voz masculina e já fiquei alerta.
No Olimpo várias Deusas passam por vários assédios e em corpo feminino eu acho que não tenho o mesmo título de "Ares, o poderoso Deus da guerra.
- Nosso pai te mandou assim, Ares? - observei um pouco.
Quando Deuses visitam humanos a aparência deles não mudam radicalmente e nisso eu consegui reconhecer meu irmão Apolo.
- Apolo?...
- Não, o coelhinho da Páscoa. - Ele jogou um saco plástico e eu paguei no ar. - Se veste e vamos conversar no carro.
Ele então afastou-se da cachoeira e sumiu entre as árvores.
Sai daquela água e toquei os pés naquela grama que me causava coceira, não era igual Olimpo! Os chãos eram fofos como uma grande cama com o colchão fino, incapaz de machucar ou causar coceiras em algum Deus.
Pelo reflexo da água eu consegui me olhar, eu era uma mulher bonita... olhos claros e cabelo escuro, um corpo avantajado na barriga e coxas, se os humanos fossem iguais aos Deuses eu estou perdida.
Peguei a saco e abri, tinha roupas masculinas e largas, não questionei apenas cobri o meu corpo e fui até o carro do meu irmão Apolo.
- O Zeus que te mandou? - Disse após abrir a porta e me ajeitar no banco do passageiro.
- Não, você é o querido pela Hera? - Ele parecia sem paciência.
- Obrigada, mamãe... - Sussurrei.
- Ares, temos regras aqui. - Fiquei atenta. - Eu sou casado e você sabe disso, eu sou humano aqui! Nem a minha esposa Carol e a minha enteada sabem que eu sou um Deus... peço que respeite essa minha decisão e não conte nada.
