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Marília Mendonça voice's

puxei Maiara e abracei ela, dei um beijo na cabeça dela.

-não se preocupa Mai

-Marília eu posso estar grávida, primeiro eu tenho 17 anos, segundo eu posso estar grávida da minha professora, terceiro meus pais vão me matar, quarto eu não tenho dinheiro para cuidar de uma criança

-você nem sabe se está grávida Mai

-mesmo assim, eu preciso me preparar para qualquer resposta

-vamos esperar uma semana para ver se tem sintomas, se tiver você faz o teste

-tá bom

beijei Maiara.

-Maraisa e Luísa pegaram um taxi ontem a noite e voltaram pra casa, avisa seus pais que você vai demorar pra voltar pra casa

-hum, tá bom

Maiara mandou mensagem pros pais dela, enquanto isso eu colocava minha roupa.

-coloca suas roupas e vamos para a minha casa tomar banho 

-tá bom

(...)

eu e Maiara tomamos banho e agora estávamos indo para uma cidade vizinha de carro, tomamos remédio para a ressaca então não estava com dor. Até chegar em Los Angeles era 2h de carro, nós tínhamos saído de casa as 9h30, já era 10h, faltava 1h para chegar em Los Angeles. Maiara havia colocado musicas, não feliz, ela ainda cantava.

-Sua voz é linda, sabia?

-obrigada... - vi ela ficar vermelha

Peguei a mão dela e enrosquei nossos dedos.

-precisamos de uma aliança - eu disse

-hum? Não, não gasta dinheiro com aliança

-amor, confia em mim

-vai comprar aliança de ouro branco? - ela brincou

-boa Ideia

Depois de um tempo, chegamos na frente de um casarão, Maiara saiu do carro e olhou admirada para a mansão.

-bonita, não? - passei a mão pela cintura de Maiara

-muito bonita, o que é essa casa gigante?

-você falou que para ter um filho, você tinha que estar preparada, ou seja, você tem que aprender a lidar com crianças, aqui é o lugar certo para isso

eu simplesmente abri a porta e me deparei com várias crianças de diversas idades, algumas eram novas, já as outras eu conhecia faz tempo.

-Maiara, esse é o orfanato da minha família, construído pelo meu avô e passado para o meu pai

-quem é o diretor?

-uma amiga da minha mãe, Angelina

Antes de Maiara responder, escutei a voz da diretora.

-não vão dar bom dia para a Marília, ela é filha do dono

-Bom dia Marília - as crianças falaram em coro

-por favor, não faça com que eu seja especial só por ser filha do dono

-quem é a moça, Mari? - disse uma menina de cabelo loiro claro e olhos verdes

Já conhecia a pequena menina, ela é a Anna, Anna não é mais pequena, já tem 10 anos, mas para mim sempre terá seus 5 aninhos, a idade que eu conheci ela.

-Anna, essa é a Maiara, minha namorada

-prazer Maiara

-prazer

Eu e Maiara fomos até o sofá e nos sentamos, algumas crianças vieram me abraçar já outras ficaram brincando, tinha crianças de 1 ano até 16 anos. Avistei uma menina de aparentemente 2 aninhos, ela era novo no orfanato, fui até Angelina para saber quem era.

-Angenlina, aquela menina é nova?

-sim!! Chegou semana passada

-qual é o nome dela?

-Manuela, pode ser Manu

-Manuela, que nome fofo

-ela perdeu a mãe e o pai em um acidente e todos os familiares moram em outro país

-ela está sozinho, sem ninguém

-agora ela tem nós, seu pai foi muito gentil em trazer ela para cá

-meu pai?

-sim, parece que o Sr. Mendonça encontrou a menina vagando pelas ruas sem rumo

-mas ela é pequens demais para andar sozinho, principalmente numa cidade grande dessa

-por sorte seu pai viu ela

Depois de uma conversa com Angelina sobre Manu, chamei Maiara para ir falar com ela, nós sentamos no chão, Manu logo nos olhou curiosa.

-Oi princesa, por que está brincando sozinha? - eu disse

-ainda não fiz amiguinhos - Manuela falava de um jeitinho fofo, ela pronunciava várias palavras erradas

-entendi, você tem quantos anos?

Manu mostrou os dois dedinhos, logo senti uma vontade de apertar ela, e assim fiz, abracei Manu, a mesma se acabava de rir.

-você ainda não falou seu nome - Manu disse

-verdade, me chamo Marília, e essa é a Maiara

Manu se virou e ficou de pé na minha frente, ela deu um sorriso  e passou as mãos no meu cabelo.

-você é muito bonita, Malila

-Obrigada meu amor, você também é linda

Manu sentou no meu colo e ficou brincando com os brinquedos dela. Manu realmente era uma menina linda, olhos castanhos, cabelo castanho claro e traços lindos.

Maiara chegou mais perto de nós e deitou a cabeça no meu ombro.

-ela é muito linda - Maiara disse

-muito linda mesmo, linda e educada

-não sabia que você tinha tanto jeito com criança

-eu gosto muito de crianças, é meio que natural eu tratar elas assim

-isso se chama "instinto materno"

Fiquei calada, Maiara me deu um beijo na bochecha. Manu foi deixando os brinquedos no chão e adormeceu nos meus braços.

-vamos levar ela pro quarto, aqui está muito barulho

-tá bom

Eu e Maiara subimos pro quarto e quando fomos deixar Manu na cama, ela começou a chorar, eu fiquei sem jeito, não sabia o que fazer, Maiara pegou Manu dos meus braços e começou a cantar para ela, Manu parou de chorar e  estava voltando a dormir, Maiara colocou Manu na cama e ela dormiu sem choros.

-como...

-sh... - Maiara colocou o indicador sob meus lábios pedindo silêncio

Maiara pareceu ficar enfeitiçada, seu olhar caiu para a minha boca e então ela alisou minha boca com seu dedo, segurei na sua cintura e juntei nossos corpos, beijei ela, Maiara passou os braços pelo meu pescoço, pedi passagem pra língua e ela cedeu, minhas mãos foram até sua bunda e apertaram, Maiara soltou um gemido baixo entre o beijo.

-vamos embora - eu disse

Eita cabaré, fogo não acaba, tá pior que incêndio




Professora MendonçaOnde histórias criam vida. Descubra agora