You can be my full time, Daddy

Capítulo_02

Olá queridos estou de volta com mais uma adaptação espero ter vocês comigo durante esso caminho até o fim.

Amo vocês.

Boa leitura.

Era a terceira vez que Wooyoung estava lendo os artigos explicativos que San enviou a ele. Ele estava andando de ônibus e a cada parada ficou ainda mais nervoso porque estava indo para um café no qual discutiria os termos e condições que o relacionamento deles deveria ter. Ele estava curioso, mas também inseguro, então decidiu falar francamente e deixar seus limites claros para que o outro não pudesse machucá-lo.

San já estava lá quando Wooyoung chegou e sorriu porque os dois chegaram dez minutos mais cedo. O mais velho escolheu a mesa mais afastada para que eles pudessem falar livremente e, assim que se sentaram, Wooyoung sentiu a necessidade de puxar as mangas de sua camisa amarelo claro, esperando que ele estivesse bonito o suficiente.

— Você quer um contrato físico para assinar ou podemos concordar verbalmente sobre tudo?

Wooyoung sorriu timidamente.

— Verbalmente está bem.

Wooyoung ficou surpreso com a seriedade do dominante, estava claro que ele pensou muito na reunião deles, pois tinha um caderninho no qual escreveu todas as coisas que queria discutir. Seus olhos percorriam as páginas quando a garçonete veio anotar os pedidos e ele deixou o garoto decidir o que eles estavam dispostos a comer. San também desfrutava do controle fora do quarto, mas não ia tão longe quanto tomar todas as decisões.

— Eu gostaria de discutir os limites primeiro e depois as regras que montei, tudo bem? — Wooyoung assentiu e ficou um pouco tenso, intimidado pelo profissionalismo que o homem estava mostrando. — Meus limites são não mentir, não conversar com outros DOMs sem minha permissão e não esconder coisas de mim. Eu acho que a confiança é a coisa mais importante em um relacionamento, por isso, se você perder a minha, poderemos nos separar.

— Você quer ter vários parceiros enquanto nós...? — As palavras do garoto saíram como um sussurro.

— Não, e espero que seja o mesmo para você, porque não sou bom em compartilhar o que é meu.

Wooyoung sentiu o calor se espalhando pelo abdome inferior e cruzou as pernas. A garçonete trouxe seus chás e eles esperaram que ela fosse antes de continuar.

— E você? Não estou falando de limites sexuais, vamos examina-los separadamente.

— Não quero ser chamado de nomes degradantes, não gosto desse tipo de conversa suja. Eu também gostaria da minha parte de controle... e não quero que você me pressione para fazer coisas com as quais não concordei anteriormente. — Os olhos de San se arregalaram quando ele pegou a informação, as sobrancelhas franzidas quando ele percebeu que tipo de relacionamento o garoto provavelmente teve com aquele idiota. Os limites de Wooyoung não eram realmente limites, eram coisas que ele já teria feito por bom senso.

— Claro, querido. — San arrulhou e agarrou a mãozinha sobre a mesa na dele. — Podemos falar sobre coisas sexuais agora? — Wooyoung assentiu, surpreso por ter uma escolha e olhou para o caderno que foi oferecido a ele. Continha todos os tipos de atividades no quarto, organizadas em categorias e, talvez o garoto estivesse familiarizado com a maioria delas, mas havia algumas que ele precisava perguntar. — O que você tem certeza de que não quer tentar?

— Uhmm, eu não quero levar um tapa.

San ficou tenso.

— E a palmada?

— Bater é bom, só não quero ser atingido no rosto. —  O homem pegou uma caneta e fez um X ao lado do tapa, então Jimin tomou como sugestão para continuar. — Sem marca. Definitivamente sem punho. — San riu e cortou a palavra inteira.