• Sickness 1

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*Dois dias depois que Zariah acordou*

Para ser sincero, não sei o quanto isso a afetou. - O colega de sua mãe disse após ver todos os exames da menina.

— Como assim? - Perguntou confusa vendo os dois filhos brincando na maca.

— Ela foi afetada, completamente, eu só não sei as extensões. - Ele deu de ombros olhando para os pais.

— O que pode nos dizer? - O pai perguntou com o braço em volta da esposa.

— A estrutura sanguínea dela é diferente de tudo que já vi, é como se não fosse sangue...É completamente diferente. - Ele disse ainda abismado. - Como sugerimos antes, ela ficaria com várias sequelas cerebrais, não andaria, não falaria, não comeria sozinha e provavelmente ficaria metade paralisada. Porém, pelo o que os exames indicam, ela se recuperou 100% a atividade cerebral e além disso, a capacidade dela dobrou, muito provável que o Qi dela também aumentou de nível, a síndrome de Turner é quase impossível de detectar agora, bem provável que se ela tenha, não vai afeta-lá como antes.

— Isso é possível?

— Nada naquela garota é possível, a queda dela, era para a garota ter morrido, só ela ter sobrevivido ao sair do rink já foi um milagre. - Ele olhava para a menina de canto de olho. - Vocês têm uma menina viva, agradeçam por isso.

— Então, eu descobri a cura para a morte cerebral?

— Tecnicamente? sim. Mas a que custo? - O médico se virou junto aos pais olhando para a menina.

 Mas a que custo? - O médico se virou junto aos pais olhando para a menina

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*atualmente, oito dias depois que Zariah acordou*

Um zunido incessante preenchia os ouvidos de Zariah.

Ao longe, ouvia gritos e resmungos abafados.

Tentou abrir os olhos, mas só encontrou escuridão.

Tudo era branco como a neve, se não fossem as cinzas que caíam ao seu redor.

— Zariah! - A voz, distante e arrastada, cortou a confusão. Reconheceu o choro do irmão.

Algo a ergueu do chão, e logo estava apoiada nos ombros de alguém, segurando-se enquanto era sacudida. Alguns minutos depois, a consciência voltou por completo. Viu um edifício que se parecia com um prédio.

— Filha, bambina, olhe para mim, consegue ver o papai? - A voz de seu pai, estava cheia de urgência.

— Sim - Resmungou Zariah, a voz firme, como há muito não a ouvia. Olhou ao redor e viu que estava em um apartamento. Matteo, seu irmão, estava ao seu lado, tomando água de uma garrafinha de plástico. Ele estendeu a mãozinha branca e miúda, oferecendo a água para a irmã.

— Toma um pouco, Z. - A voz infantil de Matteo era doce e reconfortante.

— Obrigada, Thêo. - Os apelidos carinhosos aqueceram os corações dos pais, que estavam preocupados com a segurança dos filhos.

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⏰ Última atualização: Jul 15 ⏰

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THE LAST HOPE. Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora