Até onde você iria para preservar o que é seu?
Joanh é lindo, encantador e muito inteligente. Além disso, conquistou um lugar entre os mais ricos da América antes dos 30. Mas, sob os holofotes, sua vida repleta de escândalos ameaça não apenas sua r...
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Não sei bem se esse passeio está me ajudando, não tive nenhuma ideia de como me livrar dos meus problemas. Na verdade, só tive mais problemas!
O Buddy chama muita atenção fazendo com que as garotas sorriam para nós.
— Formamos uma ótima dupla, hein?
Ele late em resposta ao que faz outras garotas se derreterem. Não consigo conter meu próprio sorriso com elas, e por puro acidente acabo piscando para outra.
Caraca! O Ben tem razão, eu nunca paro! Se tiram uma foto de mim fora de contexto meu amigo vai me matar e dançar na minha cova.
Até o Buddy olha para mim como se falasse "deixe de ser cafajeste humano". Chego ao parque e vejo a minha perdição. São tantas mulheres lindas que até acho que estou no paraíso. Assim não tem como parar!
Buddy começa a correr, me fazendo entrar no ritmo. Esse passeio só está sendo bom para ele.
Talvez eu esteja evitando ir para casa. Meu telefone está no bolso, mas está silenciado. Não posso voltar sem uma solução.
Um dia pretendo sossegar, mas não agora, quem sabe daqui a uns dez anos ou mais. Não vou conseguir ter uma namorada de verdade a tempo, por outro lado, uma estranha seria muito difícil de lidar.
Buddy para de correr e quase me faz tropeçar. Olho para o telefone e vejo que já está chegando o horário do almoço. Ligo para o motorista da minha casa e peço para que venha nos buscar.
Novamente o medo de voltar sem ter pensado em algo me pega. Peço que me leve para o trabalho e deixe o Buddy em casa.
Vai ser melhor fazer algo de útil do que ficar quebrando a cabeça. Dou uma boa olhada na escola que estou terminando. Todos trabalham com empenho, cada parte é milimetricamente calculada. Faltam apenas alguns detalhes decorativos, bem como garantir que nada vai machucar os pequenos.
Na hora do almoço, peço comida e me junto aos demais funcionários. Conversamos sobre variados assuntos antes de voltar ao trabalho.
Revejo os contratos, vários dos melhores professores já estão listados. Este lugar vai ficar incrível. Mas ainda tenho que resolver este problema.
Passo o dia todo trabalhando, sendo que hoje deveria ser meu dia de folga. No final, todos vão embora e fico sozinho naquele lugar. Minha barriga ronca, me lembrando que o jantar foi a horas atrás.
Sem aceitar a derrota, chamo um carro de aplicativo e procuro por um restaurante que esteja por perto. Olho para o telefone e vejo que minha ausência foi notada, são várias ligações tanto da minha família quanto do Ben, perguntando por que eu sumi.
Respondo para todos que estou bem, apenas estava curioso para ver como estava a nova escola, o que tecnicamente não é uma mentira.
Entro no restaurante, que tem uma pegada rústica e tematizada. Há uma música em um idioma que tenho certeza que é português tocando baixinho no fundo. Cada detalhe desse me faz ter uma sensação de nostalgia.
