Único

123 7 9
                                    

Palavras(apenas da fic;) 2952
.
.
.

O sol caia, sumia lentamente pelo horizonte, os segundos caminhavam lentamente, cada vez mais dolorosos para a maldição de fios azulados. Suas pernas lânguidas, frágeis para caminhar, receio no olhar e o almejo disso logo acabar.

Chegou atrás de algum local -o mesmo que, para o mesmo, não importava onde era. - se apoiou na parede e deixou o corpo cair lentamente, exausto.

-- Porra... __-- Sussurrou num tom trêmulo e dolorido, os olhos brilhando de dor, semi-serrados, enquanto sua respiração acelerava, cansada.

Sabia que não tinha mais salvação, seus cortes sangrando intensamente e seu corpo reagindo contra quando seus joelhos ousaram tocar o chão. Ele não sabia o que esperar, podia ouvir passos ao longe, procurando provavelmente a si.

-- Mahito! __-- Gritou a voz irritada, entre cortando o nome de um tom irritado para satisfação. Ah!, finalmente havia o achado.

-- Sai, filha da puta... __-- Retrucou a maldição, se obrigando a tentar levantar, todavia seu corpo cansado e com exaustão o deixou no chão, com a voz falha e uma expressão falida.

Mesmo que quisesse, o amaldiçoado não podia mais se levantar, seu corpo parecia atingido pela gravidade, seus joelhos e mãos sobre o chão, deixando apenas seu tronco devidamente levantado, mas quase a falhar.

-- Que merda. __-- Resmungou o de fios rosados, uma expressão avaliativa e de desdém em sua face, marcava as marcas em seu rosto, o qual parecia pintado, antes de se aproximar e agarrar o cabelo azulado da maldição, levantando a face do amaldiçoado e fitando seus olhos bicolores, observando o outro engolir a seco enquanto encarava o tal.

Num ato rápido, o considerado Rei das maldições, no corpo de um humano qualquer, pegou a maldição em forma humana sobre o colo.

Mahito, travou obviamente por conta do momento pelo ato, sua visão embaçada se fixaram no rosto do outro, antes de suas mãos gélidas e trêmulas grudarem em seu tronco, o empurrando para se soltar. Sua respiração exasperada e pupilas dilatadas eram claras, seu corpo ficou tenso enquanto sentia suas juntas doerem pelo simples ato de empurrar Sukuna, por mais que estava no colo do mesmo.

Sukuna deu um passo para trás, obviamente o ato do amaldiçoado fraco não o afetou, o mesmo apenas sentiu raiva com isso, antes de levar outro empurrão, seu corpo encostando na parede bruscamente, derrubando Mahito pela dor momentânea, o azulado a qual caiu com força no chão, soltando um grunhido de dor.

Ainda se recuperando da tontura que o atacou, Mahito bruscamente se levantou, sua visão rodando rapidamente pelo movimento repentino e forçado por si, ligeiramente tentando controlar a respiração, mas falhando no mesmo instante que sentiu uma certa enorme dor devastar seu corpo, seu coração devidamente acelerado.

Talvez o mesmo se perguntava se, por ser uma maldição, era proibido que orar para qualquer Deus. Não que ele estivesse num momento de conseguir pensar em palavras para tal ato.

 Não que ele estivesse num momento de conseguir pensar em palavras para tal ato

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Refazer -- Mahito×SukunaOnde histórias criam vida. Descubra agora