𝟎𝟎𝟕. 𝐏𝐞𝐧𝐬𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐛𝐞𝐦

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Yasmin Pereira

[ 18 : 12 PM / Na advocacia ]

Resolvido minhas tarefas, saio da minha sala. E desço para ir embora. Me despeço do meu chefe que está conversando com uma das funcionárias. Ouço alguns funcionários cochichando sobre os boatos da comemoração dos 6 anos de empresa. Claro que era só boatos. Mais, não vou perguntar ao chefe. Não quero ser incoveniente. Ele deve me enviar um e-mail. Um convite ou algo do tipo. Para me convidar, se não, só são boatos mesmos. Morta de cansaço hoje, por fazer hora extra. Vou em direção ao meu carro. Abro. E me sento. Refletindo sobre aquele dia. No banheiro, com Gabriel.

(...)

- Vou para casa, antes que minha primeira vontade seja de pegar um bendito brinquedo para me tocar, espero que não me alcance, ah. ― Susurro para mim mesma. ― Estou ficando louca. Dirijo até meu apartamento. ― Pego minhas chaves, e abro a porta. Entro e me jogo no sofá. Tiro os meus saltos escuros e comportados. Tiro minha meia calça. Liberto-me da calcinha que me incomodava por ser muito apertada. Tomo banho e coloco meu pijama de setin. Preparo algo para eu comer e me sento no sofá. Escuto batidas em minha porta.

- Yas. ― Não consigo identificar a voz da pessoa por trás da porta.

- Oi. ― Olhei para o olho mágico de minha porta. Vejo Dhiôvanna. Arrumada. ― Abro a porta curiosamente, sem saber o porque diabos dela está aqui essa hora da noite.

- Boa noite, Yasmin!. ― Passa pela porta, dando pulinhos animados.

- Oii Dhiôvanna!, boa noite. ― Digo pensativa. ― Dhiôvanna me abraça. Quanto tempo não recebo um abraço de alguém. Aperto seus braços com os meus. Sinto meu coração aquecido e sinto uma felicidade em mim. Ela foi esperta. Ela me passou a mesma energia dela. Contagiante. Me fazendo nem 'ousar', a soltar um não para o que ela me pediria. Meu cansaço ainda estava em meu corpo. Sua energia boa e cativante me contagiou.

- Hoje, arranjei um lugar bem quente para a gente ir. ― Diz-me parando de me abraçar forte, até me soltar.

- Estou cansada de pijama!, e.. esses lugares não são muito minha vibe. ― Menti. ― E Dhiôvanna percebeu pelo tom que eu tinha dito. Quanto tempo não saio a lugares assim, 'quentes'.

- Você me deixou terminar?. ― Faz uma careta engraçada. - Vamos a uma boate. Uma boate diferenciada. ― Cita a diferença do lugar. Que me restou uma pulga atrás da orelha.

- Com mulheres?.. rebolando? ― Pergunto sem algum tipo de remorso.

- Não. ― Solta uma risada. Me arrastando a rir também.

- Com homens em sua cola, com lugares meios,.. ― Para de citar e olha para minha cara. Com a feição de algum tipo de exagero.

- Entendi. ― Sorrio excitada, com mais vontade de ir ao lugar. ― Dhiôvanna ri debochado.

- Minha filha. Como você e limpa mesmo. ― Dhiôvanna foi irônica. ― Dhiôvanna ri. - Então, vamos? vou está a te esperar. ― Dhiôvanna se espreguiça no sofá. - Tá, vou me arrumar. ― Digo. E vou em Entro em meu closet. - Esse pijama fica lindo em você, amiga. ― Escuto Dhiôvanna da sala.

Encontro um par de popetes brancas, com lindas pérolas em seu pano, da alça. E pego meu vestido branco de malha, que fica sexy em meu corpo. Os vestidos deixam em destaques as minhas curvas, e o bico dos meus seios grandes e desejáveis. Troco meu conjunto de lingerie, para um conjunto branco de outra langerie. Feito tudo, penteio meu cabelos, e procuro minha bolsa bege estampada. Ponho meus assessórios e passo o meu perfume cativante que me lubrifica toda, estou gata para um cacete. Me namoro no espelho.

• ONDA INFINITA / GABRIEL BARBOSA •Onde histórias criam vida. Descubra agora