Meu Doce Príncipe, você é a ternura do meu coração
Minha Mãe, você é o meu reino, na paz e na guerra
Minha avó, você é a esperança, a luz
Não vou falar do meu pai, além de que tenho seus olhos e ironias
Eu perdi dois anos de vida
Eu preciso (re)existir
Ainda lembro, de uma árvore no cemitério, abrindo seus galhos como se cortassem o céu
Quem era aquele menino?
Eu?
Sim, Eu
Um dia eu fui ele
Ainda sou ele
Mas com um novo coração.
