Capítulo 4

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POV Ludmilla

Após aquele dia de tristes lembranças, Ludmilla resolveu responder as mensagens do celular e recebeu a visita de Marcos, seu amigo e sócio.

Marcos: - Oi Lud. - Entrou no apartamento da negra. - Desculpe só chegar agora, eu juro que perdi o voo e não consegui nada tão próximo pra voltar.

Ludmilla: - Relaxa, eu fiquei bem... - Mentiu.

Marcos: - Não precisa disfarçar, eu te conheço e sei que esse coração ainda treme de amor e mágoa...

Ludmilla: - Ah... - Se jogou no sofá. - Eu queria esquece-la, mais é tão difícil... - Suspirou. - Faz tanto tempo que não a vejo, e ainda assim, não consigo deixar de sentir o cheiro dela, ou mesmo me recordar do sorriso, o gosto do beijo...

Marcos: - Como isso pode ser possível? 

Ludmilla: - Não sei, mais te juro, é exatamente assim que me sinto quando eu penso na Brunna... - Fechou os olhos. - Linda, imponente, meiga, sorridente... - Suspirou. - O meu único e mais sincero amor... Por que tudo aquilo aconteceu? - Uma lágrima caiu em seu rosto. - Por que eu fui fraca desse jeito? 

Marcos: - Porra, não é pra tu ficar assim... - Se aproximou e abraçou a amiga. - Cara, tu sabe que eu nunca acreditei nessa história toda e você deveria pensar como eu.

Ludmilla: - Mais e aquele vídeo? E a minha postura com a Thaissa ao entrar?

Marcos: - Você não se recorda de nada e só sabe disso porque viu uma filmagem, muito bem montada e arquitetada pra uma noite acidental... - Ergueu uma sobrancelha assim que a negra o encarou. - Eu sei que ela nunca admitiu, mais eu jamais vou engolir aquele show todo só pra te queimar e depois simplesmente nem tentar nada contigo!

Ludmilla: - Ela nunca teria chance, ninguém na verdade....

Marcos: - Mesmo assim, foi tudo muito bonitinho para uma ficada por acaso... - Lamentou. - Eu realmente queria ter te levado embora, deixei a Daiane nessa responsa e ela confiou em quem não devia, agora não adianta eu ficar o tempo todo chorando por isso, porém se você não reage a minha culpa nunca passa!

Ludmilla: - Desculpa te fazer se sentir assim. - Abaixou a cabeça. - Eu queria ficar bem, seguir em frente... Mais simplesmente não sei viver sem ela, ainda não aprendi a superar esse amor.

Marcos: - Eu te respeito, coração é terra que ninguém pisa, só torço para que deixe de sofrer, enquanto isso, estou aqui, ao menos quando consigo pegar o voo. - Sorriu.

Ludmilla: - Obrigada Markito, é muito importante pra mim...

Marcos: - Sei que sim! - Abraçou a negra de lado e a aconchegou em seu ombro. - Te amo!

Ludmilla: - Também te amo!

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Os amigos conversaram durante a tarde toda e assim que Daiane chegou, o trio combinou de sair pra jantar em um restaurante indicado pela negra. 

Daiane: - De novo mexicano? - Fez cara de nojo.

Ludmilla: - Prometo que dessa vez vai ser bom...

Marcos: - Ninguém mandou você deixar ela escolher, agora aguenta! - Repreendeu a amiga e recebeu uma língua em resposta.

No restaurante, enquanto debatiam um tema qualquer, Daiane avistou Brunno em uma das mesas e logo fechou a cara.

Ludmilla: - O que foi? - Olhou ao redor e também se manteve séria.

Daiane: - Tanto lugar pra escolher e tu nos mete nessa furada.

Só o amor cura... (G!P) - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora