No dia seguinte, Janja e Luiz acordaram revigorados após uma boa noite de sono no hotel. Na noite passada, optaram por jantar no hotel, aproveitando o conforto e a praticidade do restaurante local. Já no café da manhã, explorar as opções do buffet que era servido.
Enquanto saboreavam seus cafés, Janja e Luiz conversavam animadamente sobre os planos para o dia.
"Estou pensando em ligar para Gleisi para saber como ela está", disse Janja.
"Que ótimo. E eu preciso passar em algumas lojas para comprar um terno adequado para o casamento", acrescentou Luiz.
"Lamento que você terá que gastar dinheiro com um terno para o casamento. Me desculpe", expressou Janja com pesar.
"Ei, tá tudo bem!", respondeu Luiz, tranquilizando-a.
"Desculpe, você é um cara tão bom, Luiz", ela sorriu para ele.
"Então, para distrair você, já que está muito tensa com essa história de casamento e família, você aceita jantar comigo? Mas sem ser aqui no hotel, vamos sair e distrair um pouco a mente", sugeriu Luiz.
"Aceito. Obrigada pelo que está fazendo comigo", Janja respondeu com gratidão.
"Isso não é nada", disse Luiz, sorrindo.
Após o café, Luiz se despediu temporariamente de Janja e partiu para o shopping em busca de um terno.
Enquanto isso, Janja voltou para o quarto e ligou para a amiga, na qual não tinha ligado ontem. A ligação estava chamando, e no terceiro toque Gleisi atendeu.
"Oie, Gleisi! Como você está?" perguntou Janja a amiga.
"Oi, Janja! Estou bem, obrigada. Lembrou de mim só agora?" fez uma voz triste " Ou esteve muito ocupada com meu irmão?" Gleisi provocou, com uma risada maliciosa.
"Gleisi!", Janja repreendeu-a, fingindo indignação. "Estamos em quartos separados, e ontem descansamos a tarde toda e só nos encontramos para jantar aqui no hotel."
"Você é tão sem graça", Gleisi bufou. "Bem, estou com um cliente no estúdio, ligo para você depois, amiga. Beijos."
"Beijos", Janja se despediu.
A conversa durou apenas alguns minutos, mas foi o suficiente para Janja matar a saudade da amiga.
Enquanto isso, Luiz percorria as lojas do shopping em busca do terno perfeito. Depois de experimentar alguns modelos, ele finalmente encontrou um que se encaixava perfeitamente e fez a compra.
Enquanto passava por uma joalheria no shopping, Luiz bateu os olhos em um anel chamativo. Ele olhou para a joia através da vitrine e conseguiu imaginar ele no dedo de Janja. Não pensou duas vezes antes de entrar na loja.
"Boa tarde, senhor. Como posso ajudá-lo?" perguntou a funcionária gentilmente.
"O anel da vitrine, posso vê-lo de perto?" Luiz pediu.
"Claro, senhor. Pegarei para você", respondeu a moça simpática.
Luiz não era uma pessoa rica, mas seu trabalho o remunerava bem. Ele poderia facilmente comprar aquele anel para Janja. Por mais que ela não fosse nada dele, ele queria que aquela joia estivesse em suas mãos.
"Aqui está, senhor", a funcionária entregou o anel. "Ele é uma peça muito delicada, e lançamento novo na loja."
"É lindo. Pretendo dar para uma moça, mas não sei a numeração de anel dela."
"Como é uma peça única e exclusiva, temos apenas esse tamanho. É o anel que se adapta ao dedo, então com certeza irá se ajustar ao dela. Mas caso não sirva, você pode retornar aqui na loja, que tentaremos resolver o problema", explicou a funcionária.
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Caminhos cruzados
RomanceJanja, uma mulher no auge dos seus 30 anos, é uma alma livre que busca aproveitar a vida ao máximo, fazendo tudo aquilo que a faz feliz. Ela sempre resistiu às pressões da família para seguir os moldes de uma vida tradicional, preferindo seguir seu...