Em um cenário sombrio e macabro, onde o terror e a carnificina se entrelaçam, o mundo se encontra manchado pelo vermelho rubro do sangue quente de inocentes. Nesse universo sinistro, criaturas mais demoníacas que a própria morte emergem das sombras...
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O menino não carregava esperança alguma em seu interior, ele havia abraçado o seu difícil destino, aceitando que sua morte mesmo que lenta e agonizante, seria a única forma de escapar de suas feridas emocionais. No entanto, o garoto percebe que de repente, as pedras de concreto pararam de serem arremessadas contra seu corpo, que se encontrava em um estado deplorável. Pedaços de sua pele e carne estavam espalhados pelo chão, sua face manchada com o vermelho da hemorragia e hematomas era irreconhecível, o lado esquerdo do seu rosto estava deitado sobre o solo, junto do seu corpo mergulhado no próprio sangue. O rapaz ergue seu olhar e percebe que havia um velho homem entre ele e a multidão, o que fez com que a massa de pessoas enfurecidas parassem de apedreja-lo.
O indivíduo vestia uma camiseta de cor roxa, com botões até a gola, que fazia um contraste marcante com o avental branco que usava por cima. Os seus cabelos e a barba, que emolduravam o seu rosto moreno e simpático, tinham um tom de cinza, denunciando a sua idade madura. As suas roupas eram simples e discretas, uma calça de cor cinza e sapatos pretos, que combinavam com a sua aparência humilde. Apesar de estar um pouco acima do peso ideal, o indivíduo possui uma constituição física forte e vigorosa, com braços musculosos e robustos, ele se chama Diego Marquina. O homem estava na frente do garoto mutilado, com passos firmes e rosto severo, ele se aproxima dos civis que o encaravam com um olhar de questionamento, se perguntando o que ele queria ali? De repente um dos agressores armado com uma pedra pronúncia.
