𝗧𝗵𝗲 𝗴𝗶𝗿𝗹 𝗻𝗲𝘅𝘁 𝗱𝗼𝗼𝗿 ㅤㅤ[ㅤ𝗘𝗺𝗺𝗮 𝗚!𝗣ㅤ].

𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘂𝗺.

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Retornei! Boa leitura.
Eu aviso desde já, se não gosta de conteúdo sexual
com fanfics de garotas intersexual, recomendo não ler
os próximos capítulos. Porque entendo que há pessoas
que não gostam, e respeito isto. Por isto deixo avisado
sempre. Mas se acaso gostem, leiam.

E essa fanfic não terá sofrimento, será puro clichê. Porque
eu amo um romance clichezinho.

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤPalm Desert, Califórnia, EUA.
ㅤㅤㅤ09 horas da manhã, 31 de dezembro de 2014.

Fazia uma semana desde que Emma tinha se mudado para a casa ao lado. Jenna a observava através da janela, exceto em momentos íntimos; afinal, respeito acima de tudo. O Natal havia passado também, e o ano estava se encerrando. Natalie e Edward perceberam o quanto Jenna mudou desde que a nova vizinha passou a morar ao lado.

Jenna não saía para baladas, fazia uma semana que estava sem consumir bebidas alcoólicas e quaisquer tipos de entorpecentes. Começou a ter uma dieta saudável. Natalie jamais imaginou que uma vizinha faria tão bem para sua filha. Todos os dias, Jenna brincava com Cassy, a filha de Emma. Elas andavam de skate ou apenas jogavam basquete. Jenna presenteou Cassy com uma bola de basquete nova e ainda instalou uma cesta para a garotinha jogar sempre.

Jenna passou a semana inteira ajudando Emma com a mudança na casa, capturando momentos únicos e risadas memoráveis. Ela estava realmente interessada naquela mulher e se sentia cativada de uma forma que nunca pensou que se sentiria novamente por alguém. Jenna estava aprendendo aos poucos sobre a vida de Emma, sabendo que ela desenvolveu um forte desgosto pela ex-companheira dela.

Emma contou-lhe que sua ex-esposa havia a traído durante todo o casamento com o próprio segurança. Ela sequer dava atenção para Cassy, que passou a odiá-la, mesmo tendo apenas sete anos de idade; ela sabia que sua genitora nunca a amou. Apenas engravidou de Emma por conta da herança que ela tinha em seu nome. Seus pais são donos de uma companhia de carros de luxo.

Ao descobrir a infidelidade, Emma pediu o divórcio e buscou a guarda da filha. Ela apresentou provas, como áudios e vídeos de câmeras de segurança, não apenas de sua própria infelicidade, mas também de declarações em que a mãe dizia não gostar da menina e até mesmo atos de maus-tratos contra ela.

Jenna não compreendia como alguém poderia machucar uma criança. A mera imaginação de alguém ferindo uma criança a deixava com o sangue fervendo. As marcas de maus-tratos eram visíveis no braço esquerdo da menina, eram hematomas. E nas costas, descobriu-se que sua genitora a havia batido várias vezes quando Emma não estava por perto. Isso aumentou o ódio de Jenna por aquela mulher, que ela descreveu como uma “demônio de saia”.

Se a visse à sua frente, com certeza a encheria de socos até ficar inconsciente. Jenna percebeu que Emma carrega traumas do passado, não apenas pela infelicidade com sua ex-companheira, mas também por ter dedicado longos anos de sua vida a alguém e descobrir que foi traída durante todo o casamento. Jenna, de fato, não entendia como alguém poderia traí-la.

Ela via Emma como uma mulher incrível, profundamente apaixonante e extraordinária. O carinho de Jenna por Cassy era imenso. Todos os dias, a menina ia até o portão chamando por Jenna para passarem o tempo juntas. Quando Emma precisava ir trabalhar, Jenna se dispunha a cuidar da menina e sequer cobrava por isso, apesar das insistências de Emma.

Jenna estava voltando do colégio, suando após a aula de educação física. Vestia um short esportivo colado ao corpo e uma camisa branca totalmente suja. Acompanhada de sua melhor amiga, conversavam sobre a garota com quem Jenna estava ficando e também sobre a nova vizinha.