Capítulo 2 - Tecidos e tombos

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Oi meus leitores! Estou de volta com o capítulo dois de "Coroas, Linhas e Agulhas". Queria agradecer demais pelos comentários incríveis que recebi, vocês são demais! A vida tá corrida com trabalho e faculdade, mas não esqueci da gente, prometo! E logo, logo tem mais de "Perdidos e Desolados" também. Então, aproveitem o novo capítulo e bora embarcar nessa história juntos!

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Namjoon galopava pelos campos da propriedade Everhart, seu cavalo, um Andaluz preto, exibia uma conformação robusta e bem proporcionada. Seu pescoço era arqueado e musculoso, os ombros fortes e inclinados, o peito largo e profundo, as costas curtas e musculosas, e a garupa arredondada. Namjoon tinha um grande apreço por esse cavalo, cuja beleza e força o fascinavam a cada galope.

Namjoon admirava a beleza expressiva de Noir, um Andaluz de aparência elegante e imponente. Seu perfil reto ou ligeiramente côncavo, olhos grandes e expressivos, orelhas médias a pequenas e narinas bem abertas o tornavam uma visão impressionante. O cavalo havia sido um presente de sua mãe por ocasião de sua maioridade, e Namjoon tinha um carinho especial por ele. A natureza dócil, inteligente e cooperativa de Noir fazia com que fosse mais do que apenas um animal de estimação; era um lembrete constante do amor e cuidado de sua mãe. Enquanto cavalgava, Namjoon sentia o vento acariciar seu rosto e a crina de Noir voar ao vento, uma sensação de liberdade que o envolvia a cada galope.

Minjae Winslow se aproximava com destreza, montado em seu imponente Andaluz, uma presença familiar nos campos da propriedade Everhart. Seus cabelos negros, já mesclados com fios prateados, denotavam sua maturidade, mas sua energia irradiava uma juventude intocada pelo tempo. Ao perceber a aproximação de Minjae, Namjoon encorajou Noir a acelerar o passo, prontamente correspondido pelo cavalo. Um sorriso se desenhou nos lábios de Minjae, que também incentivou seu cavalo a correr, determinado a não ser superado, mesmo por seu próprio sobrinho.

— Te ver assim me faz lembrar tanto do seu pai. — Disse Minjae, parando ao lado de Namjoon após perder a breve corrida com seu sobrinho.

— Ele já se foi, por que trazê-lo à tona agora? — Sussurrou Namjoon, ajeitando-se na sela, sentindo o peso das lembranças.

— Não carregue esse fardo para sempre. Liberte-se disso, pelo bem do seu coração. — Insistiu Minjae, enquanto acompanhava seu sobrinho, que partiu trotando com seu cavalo.

— Você deveria começar a considerar seu casamento. — Sugeriu seu tio, expressando sua preocupação com o futuro do sobrinho, que parecia absorto em seus afazeres administrativos.

— Eu vou sair primeiro. — Murmurou ele, dando o comando para Noir iniciar a corrida, desviando o foco daquele diálogo desconfortável.

O duque cavalgou com Noir pelos vastos campos até alcançar a extensa propriedade, onde os empregados trabalhavam diligentemente em suas tarefas diárias. Ao avistarem o duque, inclinaram-se em reverência. Namjoon desceu da sela ao chegar à parte de trás do edifício principal, onde um exuberante jardim se estendia, repleto de uma variedade de flores coloridas e plantas bem cuidadas. Um caminho de cascalho serpenteava através do jardim, convidando os visitantes a explorar sua beleza serena ou a se aproximar do imponente edifício. No lado esquerdo do caminho, uma estátua de mármore retrata uma figura imersa em sua leitura, evocando uma aura de tranquilidade e contemplação.

O alfa parou diante dos estábulos, desmontando e se dirigindo até onde Noir seria acomodado. O estábulo tem um piso de terra

— Não há necessidade, apenas traga mais feno. — Disse Namjoon quando um servo se aproximou para cuidar de Noir. O duque ergueu o olhar, os olhos escuros fixando-se no servo. O homem, curvado sob o peso do fardo de feno, parecia quase invisível na penumbra do estábulo. Noir, o cavalo imponente e de pelagem negra como a noite, relinchou suavemente, reconhecendo o cheiro familiar. As patas dianteiras remexeram na palha espalhada pelo chão de terra, e Namjoon acariciou o pescoço do animal com os dedos calejados.

Coroas, linhas e agulhasOnde histórias criam vida. Descubra agora