Capítulo 3

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Não revisado.















Angelina

Já se passaram três meses e até agora nada do meu pai voltar, estive treinando todos os dias com Isabel, quando saí da minha aula na universidade, não podia mais faltar aulas, já estava com cinco faltas, curso medicina, mas pretendo ir para área de pediatria depois, gosto de crianças.

Estou guardado meu material após uma aula muito interessante, saio pela porta e ando pelos corredores, mas antes de chegar até o pátio, o garoto que esbarrei meses atrás vem caminhando em minha direção, para diante de mim e abre um sorriso, ele possui cabelos castanhos e olhos castanhos, está sempre de social, provavelmente deve cursar direito, as pessoas que fazer este curso se nota de longe, pois estão sempre muito bem vestidas, paro de analisar a alfaiataria do terno e presto atenção nele, já que deu uma tossida querendo chama atenção.

- Sei que se passou uns meses desde meu convite, o que acha de irmos tomar um café agora, na lanchonete? - olha para mim e eu fico pensando entre ir ou não, estou com vontade de ver o que acontece mas sei que isto é perigoso para mim, não sair nem estar perto de homem nenhum, quando quis estudar meu pai veio até aqui e deu um jeito de mexer os pauzinhos para minha turma ser só de mulheres então fizeram esta mudança criando turmas separadas somente no curso de medicina uma turma só de mulheres e uma turma só de homens, mas eu acho que ninguém precisa saber né, desde que não seja em um local público.


- Pode ser, mas acho melhor na biblioteca. -digo por fim.

- Irei pegar o café e encontro você lá. - fala e sai, então eu vou caminhando até chegar na biblioteca, ao entrar observo o local e vejo que não tem pessoas, caminho em direção a uma mesa no canto e me sento, se passam uns dez minutos e ele vem com dois capuccino nas mãos, se sente diante de mim e me entrega meu café, tomo um pouco e sinto este gosto bom, o cheiro do café invade minhas narinas mas no momentos perde para este perfume, que cara cheiroso, o mesmo tenta puxar assunto.


- Está gostando do café ? - pelo visto ele não tem criatividade né.

- Está ótimo, o que me deixa com dúvidas é saber porque você que vive rodeado de garotas me chamou para um café, pra mim não faz sentido. - falo já dando um leve corte né não sou tola.

- Corta mais que Tramontina, bom você esbarrou em mim e te achei atraente, então porque não a convidar para um café ? - diz tão naturalmente mas não me sinto segura deve ter algo por trás.

- Hm então é isso vamos terminar logo este café, pois tenho compromissos importantes hoje. - falo e tomo meu café, o mesmo toma o seu mas fica me olhando e tem algo não seu olhar, não sei se é bom ou ruim.

Terminamos o restante do café em silêncio então, arrumo minha bolsa no ombro e saio indo em direção ao estacionamento, destravo meu carro e entro indo para casa, passa meia hora e chego.
Entro em casa indo em direção ao meu quarto como sempre, entro e deixo a bolsa encima da mesa de estudos, olho para minha cama já arrumada com lençóis em tons neutros, tudo cheira a limpeza e amaciante, sinal de que Joana a tia que limpa a casa já deixou tudo limpo e organizado, não gosto muito de chamar empregada e tão falo tia, mesmo meu pai me cobrando para que os trate como tal, olho para a porta quando a vejo se abrindo, meu pai entra e fica me olhando então, começa a falar.

- Você terá que se casar, para ficarmos mais fortes, essa aliança será fundamental, já está com 20 anos deve cumprir o seu dever e herdar seu posto na máfia, mas para isso acontecerá irá se casar com Alejandro Movisc o filho do lidar da máfia russa. - fala como se isso fosse a coisa mais fácil no mundo, enquanto para mim é como se meu mundo estivesse desmoronando.

O acordo Onde histórias criam vida. Descubra agora