The Villainess's Daughter Is Getting an Obsession

Capítulo 113

Não é surpreendente.

Tais ocorrências não eram raras. A partir do momento em que decidi regressar ao império, estes acontecimentos foram inevitáveis. Valery, o homem que odeia me ver em apuros, pode já ter eliminado muitos da linha de frente, mas impedir todos era impossível. Além de alguns que procuravam descaradamente fortalecer seus laços com a nossa casa, a maioria estava simplesmente buscando uma conexão amigável, o que não causava muitos problemas. No entanto...

Como ele poderia possuí-lo?

O problema era aquele anel.

O Marquês Schultz apoiou fortemente o imperador anterior e, mesmo agora, a família Schultz manteve um relacionamento normal com a família imperial. Eles não ultrapassaram seus limites nem se envolveram em bajulação excessiva. Mas aquele anel não era qualquer anel da família Rivaho; era um símbolo do Bei liderado por Shubart Rivaho.

Era uma mensagem flagrante, impossível de ignorar. Como se ele soubesse muito bem que eu não tocaria no assunto primeiro para evitar ser incomodado.

Mas o Marquês Schultz alguma vez trabalhou com Shubart Rivaho enquanto ele estava vivo?

Não consegui me lembrar de nenhuma lembrança de tal aliança. Eu também não tinha ouvido falar disso. Além disso, após a morte de Shubart Rivaho, o funeral foi realizado sem qualquer envolvimento externo, apenas por minha causa. Era sabido lá fora que ele foi tratado na prisão, e a razão pela qual ele conseguiu realizar um funeral separado foi por minha causa.

Pensando nisso, lembrei-me do anel que o Marquês Schultz usava antes.Real ou não, é problemático, mas eu deveria investigar isso.

Dada a sua exibição flagrante, o Marquês Schultz deve ter preparado alguma coisa, fosse o que fosse que pretendia fazer. Um homem que conseguiu se manter firme por tanto tempo não deve ser subestimado. Enquanto esses pensamentos passavam pela minha cabeça, um cheiro familiar me fez respirar fundo instintivamente, suspirando.

Antes que eu pudesse me virar conscientemente, sentindo sua presença, um calor me envolveu por trás. Mesmo quando meu corpo reagiu primeiro, a proximidade me fez estremecer.

"Valéry."

"O que você pensa sobre?"

Eu nem sabia que ele estava vindo. Com seus lábios na minha nuca e uma risada suave, seus braços apertaram minha cintura.

"Apenas..."

"Já faz um tempo que você não entra no quarto a esta hora."

Seus lábios continuaram roçando meu pescoço e ombros, me fazendo cócegas. Hesitei por um momento, depois afrouxei um pouco o aperto de Valery e me virei totalmente em sua direção. De frente para ele, seus lábios tocaram minha testa, nariz, lábios e bochechas em sucessão.

"Tive algum tempo hoje... Espere, pare!"

Levantei minha mão para impedir que os lábios de Valery me beijassem novamente. Ele ergueu uma sobrancelha em insatisfação e gentilmente mordeu meu dedo. Minhas sobrancelhas se levantaram em resposta.

"O que você fez hoje?"

"Apenas o de sempre, exceto por um breve encontro com o Marquês Schultz?"

Isso me preocupou, mas sem nenhuma notícia, não havia motivo para esconder, então abri primeiro. Tomamos uma resolução semelhante há poucos dias.

"Schultz?"

"Eu estava descansando no jardim interno."

Valery pareceu refletir por um momento, seu olhar baixando antes de retornar para mim. "Ele incomodou você?"