58 capítulo
Agora é umas 10 horas e eu estava aqui no mercado do Sr João trabalhando hoje a Tati não veio trabalhar eu achei estranho mas para todo mundo tá sendo normal
Hoje o mercadinho tá lotado e como a Tati não veio dobrou de coisas para mim fazer
Na correria eu estou atendendo no caixa por enquanto
Observo os gêmeos entrando no mercado vou passando algumas coisas de algumas pessoas até que chega uma vez dele no caixa vejo que eles estão com uma lista na mão e um cestinho que mal conseguia segurar
Alice- Olá crianças
Carlos e Miguel- Oi tia
Alice- deixa eu ver se eu lembro o nome de vocês você é Carlos e você Miguel
Os dois olha um para o outro e começa a dar risada
Miguel- não tia eu sou o Miguel e ele é o Carlos
Alice- Ah entendi agora
Comecei a passar as coisas que estavam na sexta deles
Carlos- pera aí tia eu acho que tá faltando uma coisa
Ele nem espera eu responder sai voado o Miguel fica ali comigo eu passo as coisas que estavam na cestinha tinha uma fila atrás das crianças mas eu pedi para eles ter paciência
O Carlos logo vem com detergente na mão coloca no balcão e diz com expressão acelerada demonstrando que ele havia corrido
Carlos- pronto É só isso
Eu vejo que eles estavam em com dúvida se havia pegado tudo então decido ajudar eles
Alice- deixa a tia ver o que tá na lista para ver se vocês não esqueceu nada
Eles me entregam um papel e fica com uma carinha de pergunta e de curiosidade se havia pegado todas as coisas eu começo a ler e mostrar para eles o que estava escrito e mostrar no balcão que tinha que eles havia Pegado
No final eles havia pegado tudo que estavam na lista
Miguel- deu quanto tia
Eu falei o valor que havia dado eles começaram a contar o dinheiro e me deu o valor certinho Eu devolvi o troco a eles que foi 50 centavos junto com a notinha ajudei colocar as coisas na sacola e da na mão deles
Carlos- valeu tia obrigada
Alice- de nada meus amores cuidado com os carros na rua viu vão pela calçada
O Miguel dá risada e os dois vão embora a senhora que tava atrás deles coloca as coisas dela em cima do balcão eu começo a passar e ela fala
-é tão triste ver se os meninos tão novos e andando para cima e para baixo
Eu não digo nada fico quieta na minha E continuo passando as coisas dela
Ela percebe que eu não tô dando atenção que ela esperava em relação a isso então ela se vira para mulher atrás dela e as duas começam a falar
-Você não acha que a mãe dele são desnaturadas enquanto a mulher tá na farra dando para um e para outro os filhos andam largados pobre coitados dessas crianças
-é eu fiquei sabendo que nem para escola eles estão indo mais
O modo que elas estavam falando das crianças me deu tanta raiva porque eu gostava das crianças independentemente de quem fosse os pais delas
Mas eu não podia caçar briga com as duas pessoas ruins falam e pensam coisas ruins e eu sabia e sei que o que mais tem no morro a gente fofoqueiras não só não morro mas praticamente no mundo inteiro
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NO ALTO DO MORRO DO ADEUS
RandomMEDO faz a gente se sentir deslocada fragilizada exposta a tantas coisas que ficamos com medo de tomar decisões certas e sábias não para parar de ter medo mas para salvar a nossa própria vida e nos sentir livres de novo. história irá relatar a vida...