12 capítulo
Minha vista estava embaçada minha respiração acelerada eu tava com medo de passar mal ali e acabar desmaiando sem ninguém para me ajudar então o menino que estava no meio do corredor veio até mim e disse
-Tá tudo bem aí moça
Eu me escorei na parede e olhei para ele vendo que ele não tirava os olhos de mim eu esperei fundo e ele perguntou mais uma vez
-qual é mina tá passando mal
Eu olhei para cima e vi que tinha mais homens ali comecei a ficar apavorada e tentei sair o mais rápido de lá sem responder a ele passei direto fui com a baleando pelo caminho mas consegui chegar em casa assim que cheguei só deu tempo de fechar a porta e trancar eu deitei na coberta que eu tinha forrado no chão e apaguei
Fui acordada com batidas na porta gritei dizendo que já ia mas parecia que eu tinha falado como um sussurro eu fui me rastejando até a porta consegui ficar de pé me escorando na pia e abri a porta vendo a dona Neide toda arrumada e com um sorriso largo e mostrando que estava feliz
Dona Neide-Oi menina Alice vim te chamar para ir para o baile comigo
Assim que ela falou eu senti uma pontada na barriga e coloquei a mão ela parou de sorrir e ficou me encarando como se pudesse ver o que de fato estava acontecendo
Dona Neide- você tá tudo bem minha filha tá com dor quer ir ao médico eu te levo
Com a mão na barriga eu respiro fundo e sorrio para disfarçar a dor e a respondo
Alice- não dona Neide tá tudo bem Eu só não vou poder ir com a senhora hoje para o baile estou um pouco cansada deixa para próxima
Ela me olha fica um tempo me olhando e eu sorrindo para disfarçar que tava sentindo dor
Depois de ver que ela estava convencida ela disse me oferecendo uma sacola
Dona Neide- bom já que você não vai eu trouxe essas coisas para você espero que você goste fiz com muito amor
Quando eu pego a sacola Olha o dentro era uma marmita e uma garrafa de 2 l de suco meu coraçãozinho cheio de bondade amor por aquela mulher sentindo dor eu puxei ela e abracei agradecendo por se preocupar comigo ela corresponde ao abraço na hora que sai do abraço eu digo sorrindo para ela
Alice- a senhora está linda dona Neide espero que a senhora encontra um príncipe lá no baile
Dona Neide- Ah eu espero mesmo encontrar um príncipe encantado um dia mas enquanto ele não vem eu vou sacudir a minha raba
Eu dou risada dela ela me pergunta se eu tinha certeza que eu não ia eu confirmei com ela então ela sai me dando um abraço de volta e depois sai
eu fecho a porta e coloco a minha mão sobre a porta pois vem uma outra dor eu não sabia o que estava acontecendo estava com medo de perder o meu bebê mas achei que era fome então fui comer coloquei o salgado que estava no chão do senhor João e coloquei na pia comi o que a senhora Neide trouxe pois estavam quentinhas é macarronada com carne moída ela tinha até dado um bombom sorrir quando eu vi o bumbum ali
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NO ALTO DO MORRO DO ADEUS
RandomMEDO faz a gente se sentir deslocada fragilizada exposta a tantas coisas que ficamos com medo de tomar decisões certas e sábias não para parar de ter medo mas para salvar a nossa própria vida e nos sentir livres de novo. história irá relatar a vida...