17 capítulo
Por sorte ou azar os meninos não veio cobrar ontem de noite o aluguel
Mas hoje já de dia eu começo a ficar desesperada pois eu sei que uma hora eles vieram me cobrar e o meu medo é o que eles fariam comigo se eu falar que eu não tenho o dinheiro
O tapa que o homem deu no meu rosto deixou marca e está roxo minhas bochechas está doendo até agora alisando a minha barriga fico pensando que pelo lado eu agradeci por ele não ter feito nada com meus bebês e comigo mas sabia que com essa falta de dinheiro poderia me causar um problema
E o pior é que eu não tinha o dinheiro do senhor João pois ele teve que adiar o pagamento de todos então eu tava no beco sem saída completamente sem luz
Estou deitada aqui não consegui comer acordei passando mal tomei um remédio daquele verde que é para enjoos mas mesmo assim meu estômago tá ruim talvez seja minha preocupação
Eu me levanto decidida fazer algo dentro de casa para botar a cabeça no lugar e pensar em outra coisa senão vou acabar enlouquecendo e deixa na mão de Deus
Comecei a lavar a louça não tinha muita coisa para lavar comi um macarrão de ontem que eu havia feito lavei ela com umas peças íntimas e roupas leves que tinha para lavar estendi no varal do banheiro mesmo dei uma varrida na casa a minha cidade era grande meu coração acelerava rapidamente eu tinha que manter a calma por meus bebês e por mim senão eu teria um treco a qualquer hora
As horas foram se passando e começou a escurecer ninguém havia vindo aqui em casa hoje era sábado teria baile no morro
O baile só começa quando escurece total mas você sempre ouve uma música antes de acontecer o baile
E desesperada andando para um lado e para o outro decido buscar refúgio em alguém que eu conheça
Alice- Hugo ele será meu refúgio
Eu decido tomar um banho porque não lavo os meus cabelos pois tinha lavado ontem saí do banheiro coloco vestido longo que não deixava transparecer a minha barriga e olhando para mim com vestido nem parecia que eu tinha uma barriga eu não pego meu casaco eu coloco não estava frio e nem calor mas decidi colocar o casaco assim mesmo peguei alguns documentos e sair de casa fechando a porta e trancando
Eu saio de casa e ando mais rápido que eu posso pois no meu pensamento tem alguém me seguindo
Eu sou bebo até a casa do Hugo bate na porta e espera alguém vir me atender passando algumas horas ele vem e me recebe na porta me deixa entrar em sua casa eu me sinto no sofá e ele começa a falar
Hugo- Alice você por aqui e que devo essa honra
Eu com vergonha de pedir a ele tem que ser direta mas nem tanto
Alice- eu fui roubada ontem e o ladrão roubou tudo do dinheiro que eu tinha recebido do bar e hoje eu preciso pagar meu aluguel senão eles sei lá o que vão fazer comigo eu vim pedir refugio a você
Hugo- nossa Alice agora lascou-se amiga eu não tenho o senhor João não pagou nem eu nem ninguém a sua sorte que você tem outro trabalho vai ficar difícil amiga porque nem eu tenho
Eu comecei a passar a mão no meus cabelos mostrando que eu estava nervosa então ele se sentou ao meu lado pegou na minha mão e fez eu olhar para ele
Hugo- amiga não fica assim se os meninos vim te cobrar você fala que foi roubada e se você viu quem é a pessoa que te roubou você fala para eles aqui na comunidade ninguém rouba ninguém essa é uma regra eles vão entender você
Eu vendo que não tinha saída comecei a ficar muito desesperada o Hugo tentava me acalmar mas não funcionava muito bem começou a escurecer quando deu umas 6 horas isso já tava um pouco mais escuro mas ainda tinha um pouco de sol eu decidi ir embora
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NO ALTO DO MORRO DO ADEUS
RandomMEDO faz a gente se sentir deslocada fragilizada exposta a tantas coisas que ficamos com medo de tomar decisões certas e sábias não para parar de ter medo mas para salvar a nossa própria vida e nos sentir livres de novo. história irá relatar a vida...