🥃 Whisky & Bullet Shots🩸!¡Huskerdust¡!

15. Jameson's & Kel-Tec SUB-2000

⚠️AVISO: O conteúdo a seguir contém cenas explícitas de assassinato.⚠️

Revisado por: Aya_timm

⋆ ༺ 𓆩  /̵͇̿̿/’̿’̿ ̿ ̿̿ 𓆪 ༻ ⋆

- Olá, o que deseja? - O homem pergunta do outro lado do carrinho de algodão-doce.

- Eu quero um algodão-doce azul! - Emily disse, tendo apenas a cabeça visível.

- Tudo bem, senhorita! - O homem limpa as mãos e começa a preparar o algodão-doce.

Anthony havia levado Emily a um parque perto de um bosque para que aproveitassem o fim de tarde juntos antes de irem buscar Husk na rádio.

Emily estava aprendendo um pouco de autonomia. Anthony a permitia fazer isso dando os recursos - nesse caso, o dinheiro - e a assistindo de longe. A garota adorava se sentir independente, mesmo que se virasse para ver se o pai continuava lá.

Anthony admirava sua pequena com um brilho no olhar. Ele amava aquela criança com todo seu coração.

Assim que ela termina de comprar o algodão-doce, ela corre para perto do loiro e senta-se ao seu lado, dividindo o doce.

- Queria que o papai Husky estivesse aqui para comer conosco. Acha que ele ficaria orgulhoso por eu ter comprado sozinha?

- Claro que ficaria! - Anthony beijou a bochecha da filha. - Vamos buscar o papai no trabalho daqui a pouco. O que acha de comprar um só para ele?

- Sim! - Ela fala, balançando as pernas animada.

Anthony sorri, assistindo à animação da criança.

- Eu preciso ir no banheiro. É rapidinho! Promete não sair daqui? - O italiano estica o dedo mindinho, que logo é entrelaçando com o da garotinha.

- Prometo! - Ela assegura, dando seu maior sorriso.

Anthony beija a mão da garota e se levanta. O banco deles ficava perto dos banheiros, então não era difícil para a garota observar o caminho do loiro.

Assim que Anthony entra no banheiro, ele escolhe um mictório em específico.

A cerâmica do objeto era arranhada com as letras "A" e "H". Havia sido ideia do mais novo marcar aquele mictório com as iniciais dele e do marido após uma noite intensa naquele banheiro.

Após lavar as mãos, ele se olha no espelho, arrumando os fios dourados da franja.

- Che puttana sexy! - Ele se admira, dando algumas risadas. Contudo, sua voz para na garganta assim que ouve um barulho de disparo e gritos.

Ele caminha em passos apressados, saindo de dentro do banheiro e vendo o banco que Emily estava de repente ser tomado por sangue. O algodão-doce se dissolvia na poça vermelha que havia se formado. E, em meio a tudo isso, a garota convulsionava no chão.

- Emily! - Anthony gritou. Sua voz era cheia de desespero e dor.

Ele apenas sentiu as próprias pernas quando se deu conta que já havia corrido para perto da menina. Seus joelhos fraquejaram e sustentaram a queda ao lado dela.

- P-pa... Pai... - Emily engasgava com o próprio sangue enquanto encarava o loiro com o olho que lhe restara arregalado.

- Emily! - Anthony segurou o rosto da filha, ainda mais desesperado por ver o buraco no lugar de onde era seu olho esquerdo. - Alguém chama a ambulância! - Sua súplica era carregada por horror e medo.

Enquanto a garota tentava pronunciar algo, Anthony tentava a acolher perto de si. Nesse momento, ele não se importava com as manchas de sangue, nem ao menos com a própria exposição. Todos ao redor encaravam a cena com pavor.

- Eu... E-eu v... Vou morrer?... - Emily se esforça para perguntar, atraindo a atenção do loiro.

Ele não sabia o que dizer. Ele tinha medo de mentir para a garota em um momento tão delicado.

- Você vai para o céu... - Ele se força a dizer. Ao menos isso ele tinha certeza. - Eu te amo tanto, filha... Tanto... - Seu rosto se enchia de lágrimas.

Anthony chorou. Colocou tudo que sentia em lágrima até o corpo da garota parar de se mover.

Ele abraçava o corpo da filha enquanto gritava com toda sua dor. Ele continuava chamando por ela enquanto abraçava o pequeno corpo sem vida.

Era como se o tempo parasse ali, como se tudo ao redor deixasse de existir. Apenas Anthony, Emily, e Vox ao fundo segurando a arma de fogo.