O dia de Katsuki começou com o pé direito, ou melhor, com explosões bem controladas em caras idiotas que pensam que podem lidar com ele e destruir a sua área. Apenas um bando de idiotas roubando carteiras e bancos tentando fazer pessoas inocentes de refém...
Algo simples de se resolver com poucas explosões.
Mal deu tempo de chegar na agência e precisou mergulhar de cabeça em um mar de papeladas sem fim pra resolver. Relatórios de missões, requisitos legais e investigações sem fim que clamavam por sua atenção.
Logo hoje que desejava ter um pouco de sossego.
Não gostava de seu aniversário, mas preferia mais a calmaria. Pensando por outro ângulo, preferia mesmo estar atarefado, isso daria poucas chances de ser atormentado com felicitações e comemorações toscas sem sentido pelos seus colegas de trabalho e amigos.
Sentia que podia surtar e explodir qualquer um que chegasse dando os parabe.....
— Parabéns Kats!
Um grande sorriso entrou em seu campo de visão, apesar de estar momentaneamente irritado, não seria capaz de fazer nada a ela.
Com certeza não seria capaz...
— Ah não, Eri! Não começa com isso logo de manhã! — sua expressão irritada parecia não surtir efeito na garota, ela sempre demonstrou ser imune ao seu mau humor diário. Não é atoa que é a única funcionária na agência que sabe lidar com seu chefe rabugento e explosivo.
— Qual é Bakugou, é seu dia! 25 anos não é pra qualquer um. Acho que tem um cabelinho branco aqui... — ela se aproxima bagunçando seus cabelos loiros, uma clássica provocação.
— Hoje é chefe Dynamight pra você garota. Se cabelo branco é sinônimo de velhice, você tá com o pé na cova mocinha! — essas provocações são diárias e já virou algo comum na agência.
Apesar de se bicarem, os dois se respeitavam e se admiravam muito. Não é atoa que após se formar na UA, Eri decidiu se esforçar muito para entrar na agência de Katsuki que estava em 3° lugar no ranking, perdendo apenas para Shoto em 2° e Deku em 1°.
— Não seja tão ranzinza, quero te pagar o almoço, curry apimentado do restaurante que você gosta.. resolve essa papelada depois vai. — ela se debruça na mesa com as mãos juntas apelando para implorar pela atenção do amigo. — Se continuar aqui é capaz do pessoal vir te ver..e ele vão ligar pra você e só vai faltar você desenvolver a habilidade de explosão a distância pra acabar com eles via wi-fi.
Definitivamente... ela tinha um ponto.
— Tsk! Porra.. tá tá tanto fazer vamos logo. — a desistência foi pelo pensamento e desejo de comer de graça. Não negaria os desejos do seu estômago, mal tomou café então estava realmente com fome. — Já vou avisando que vai ter que comer o mesmo que eu..
— Ah não! Nem pensar! Não vou me comer pimenta, tá louco?! — o desespero era inevitável, comer a mesma quantidade de pimenta que Katsuki era pedir pra morrer de dentro pra fora. Ele se levanta e caminha ao lado dela até a entrada da agência.
— Pense como se fosse outra parte do meu presente por ter me atormentado a essa hora.. — sorriu travesso para a possibilidade de se vingar um pouco do estresse do dia.
— Exigente você né, quer dois presentes. Não sei se merece isso tudo não. — ela cruza os braços formando um bico nos lábios com uma falta irritação.
— Claro que mereço! Eu sou um ótimo chefe, ainda te aceitei na minha agência até quando estava fazendo seu estágio!
— Você me aceitou porque sou boa.. — ela fica de frente pra ele com um olhar superior e um sorrindo confiante, uma característica que havia absorvido conforme passou um tempo com seu chefe. Se quiser brigar com fogo tem que usar fogo..— Agora vamos antes que eu perca a vontade de gastar meu dinheiro do trabalho com meu chefe.
Katsuki apenas revira os olhos e ri das brincadeiras. Eles vão até o carro e logo Katsuki dirige até o restaurante.
[...]
O resto da tarde não foi tão divertido quanto no horário do almoço, teve que voltar a sua sala e resolver as papeladas que ignorou antes.
Como se já não bastasse, foi enviado um alerta para sua agência de inimigos de classe B na area 3. Poderia ter apenas peço para alguns de seus heróis irem, eles são capazes de tudo, porém, gostaria de um pouco de emoção no fim do seu dia e decidiu ir junto.
Definitivamente acabou subestimando a velocidade de um inimigo se desatentando e recebendo uma bela de uma marretada no braço de um vilão que controlava tudo o que possuía mental e até mesmo compostos com a o material. Acabou deslocando o ombro, mas nada que o impediu de arregaçar a cara deles com tudo, deixando quase nada para seus agentes.
Quando voltou para a agência, recebeu uma bela bronca de Eri e um serviço particular de regeneração das suas células feitas por ela. Só não foi curado completamente pela garota estar cansada devido a uma outra missão que ela estava anteriormente, deixando apenas um leve incômodo quando esticava muito o braço, mas nada prejudicial a sua teimosia de sempre fazer o que não deve durante um repouso.
Sem contar de Hatsume reclamando da danificação casada em sua ombreira, uma estética defensiva realmente muito boa para absorver impactos, talvez se não fosse a ombreira, teria trincado seu ombro ou pior.
Precisou apenas de mais algumas horas no trabalho pra esfriar a cabeça e troço seu uniforme por algo mais casual e finalmente pegou as chaves do carro indo em direção ao estacionamento e entrando no veículo. Relaxou um pouco no assento com a breve sensação boa de finalmente poder ur pra casa, esperando que mais nada o atrapalhe nessa noite.
O desejo de apenas chegar em casa, toamar um banho e depois fazer um bom café enquanto revisa alguns relatórios. Realmente parecia ser o descanso perfeito.
Ao chegar no prédio do seu apartamento, finalmente pôde entrar, cumprimentando o porteiro e seguindo até o elevador tendo como destino o 13° andar.
Quase dormiu em pé no elevador mas o som das portas se abrindo o fez despertar dos devaneios e seguir em frente. Andou até o final do corredor e então ficando de frente pra a porta do seu apartamento, percebeu o tapete da entrada levemente torto, o que era estranho já que ele praticamente saiu de manhã voando oela janela.
Assim que colocou a mão na maçaneta enquanto puxava a chave do seu bolso, percebeu que a porta já estava destrancada o deixando em alerta na hora.
Será que invadiram sua casa? Um vilão? Precisava ter cuidado, entrar com cautela!
Assim que entrou devagar, viu que todas as luzes estavam apagadas, passou pela entrada e assim que chegou no primeiro cômodo que é a sala, se assustou com as luzes se acendendo e um grito em unisom de vários palermas que com certeza mataria.
— FELIZ ANIVERSÁRIO!
É... definitivamente os mataria..mas talvez não hoje. Não quando via os sorrisos idiotas estampados naquelas caras idiotas por se importarem o suficiente consigo e o proporcionar uma surpresa. Apesar de repudiar festas, jamais repudiaria seus amigos e seus pais.
Não quando via o sorriso dele..
VOCÊ ESTÁ LENDO
Surpresas Inesquecíveis
FanfictionUma festa inesperada com declarações mais inesperadas ainda. Estava apenas completando 25 anos, o que isso teria de tão importante para celebrar? Em sua concepção, era ridículo comemorar algo tão comum, mas seus amigos estavam dispostos a provar o c...