A vida de Maya nunca foi fácil, trabalhar na narcótico a impedia de ter uma vida quase tranquila. Após uma nova droga chegar em seu departamento e ela estar causando problemas para a população, a mesma ficará encarregada junto com sua equipe em inve...
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Dois dias depois.
Maya Barnes.
Dois tapas na minha cara me fizeram despertar.
Estava tonta, com uma dor insuportável na cabeça, sentia que algo batucava dentro dela.
Meu corpo não estava diferente, quando tentei me mexer protestei assim que sentir minhas costelas doer, uma dor aguda. Acabei gruindo alto e percebi que algo me prendia pois quando tentei me levantar de onde estava sentada, não consegui.
— Acorda bela adormecida. – Mas um tapa foi efetuado em meu rosto, dessa vez um pouco mais forte.
Eu conhecia bem aquela voz.
Levantei o meu olhar em um sobressalto e tudo a minha volta começou rodar, pude ver bem a face de Christopher que me encarava com um sorriso presunçoso.
— O-oque aconteceu? – Perguntei ainda muito tonta.
— Você dormiu por dois dias meu amor.
Dois dias?!
Olhei em volta apavorada com o que tinha acabado de ouvir. Eu estava em um galpão, um galpão velho, porém com uma estrutura forte e bem trabalhada. Um pouquinho a frente, perto da grande porta estava os capangas de Christopher, Richard, Zabdiel, Erick, e Ramon.
— O que eu estou fazendo aqui? – Agora com a consciência um pouco recobrada, olhei seria para o homem a minha frente que me encarava com diversão.
— Como posso explicar... – ele balançou suas mãos ao ar, buscando explicar bem o que estava acontecendo. — Eu te sequestrei.
— Você o que?
— Eu tentei te trazer pra cá pacificamente, porém você foi bastante agressiva comigo, então tive de usar meus métodos para te trazer, você querendo ou não. – Ele sorriu grande amando aquela situação.
— Seu desgraçado! – Tentei pular em cima dele, mas falhei miseravelmente por estar presa as cordas que machucavam meus pulsos e tornozelos. Balancei a cadeira extremamente furiosa.
— Não adianta gritar ou fazer birra, só vou te soltar quando você for boazinha comigo baby. – Ele passou suas mãos ásperas meu rosto e balancei tentando me esquivar de seu toque sujo.
— Eu vou te matar seu filho da puta! – Gritei mais uma vez, dessa vez mais furiosa do que nunca.
— Xiii. – ele fez sinal de silêncio para o meu lado. — Não faz muito barulho, o galpão é grande e ele faz muito eco, isso irrita.
