Victoria nunca foi uma menininha que se apaixona fácil, mas tudo mudou depois de conhecer Aidan, um dos jogadores do time de futebol.
se tem uma coisa que a morena odeia é Gian Lucca Mauad, o ser que ela odeia mais que sua própria família.
desde se...
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nada daquilo processava na minha cabeça..
minha mãe estava morta.
eu sou fruto de uma traição.
o amor da vida do meu pai morreu por minha culpa.
e pior..EU ESTOU APAIXONADA PELO MEU PRIMO?!
bem, em tese ele não é totalmente meu primo, mas mesmo assim ainda soa meio estranho
agora eu finalmente entendia o motivo eu ser um fardo na vida de meu pai, se eu não tivesse nascido ela nunca teria morrido.
já havia passado uma semana desde o ocorrido e minha vida nunca mais foi a mesma, eu mal conseguia sair da cama, eu só conseguia chorar descontroladamente.
não comia direito nesses últimos dias, e tudo o que eu comia acabava vomitando, e eu tinha emagrecido mais de 7 quilos
mas eu não pedi a ajuda de ninguém, não tem nada que eu eu não possa fazer sozinha.
até a dor que meus pais me fizeram passar por todos esses quatorze anos eram menores que a que eu estou passando agora.
eu me sentia traída, como se tudo o que eu já passei voltava para a minha consciência, e me deixava muito mal, parecia como se a qualquer momento eu fosse morrer.
nem sair pra aula eu saia, não tinha forças pra isso.
eu nunca pude conhecer minha mãe, e eu me sentia menos amada por isso, pior do que não ter um amor materno era não ter uma mãe.
peguei meu caderno de desenhos, e mesmo com o rosto inchado só de chorar na noite passada desenhava descontando toda a minha raiva, não sabia como era minha mãe, então comecei a desenhar como eu imaginava ela
terminei o desenho, e observo o desenho me fazendo soltar lágrimas
———desculpa,mãe..—múrmuro em prantos, abracei aquele caderno, logo o solto rasgando o papel, descontando uma parte de minha raiva começo a rasgar o desenho
———como você está,Vivi?—Barbara pergunta
———estou bem.—ninguém sabia sobre o que aconteceu
———claro que você não está bem, Vi! você não sai desse quarto a dias e mal toca na comida!—ela se aproxima de mim secando uma lágrima que estava em minha bochecha———sua dor é minha dor, Toria.
———minha mãe morreu.
———uai, eu falei com um fantasma ontem então?—ela pergunta confusa