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𝐏𝐀𝐑𝐓 𝐈𝐈𝐈; 𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒𝑧𝑜𝑖𝑡𝑜  ✞ ˚  ·   

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𝐏𝐀𝐑𝐓 𝐈𝐈𝐈; 𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒𝑧𝑜𝑖𝑡𝑜
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𝐏𝐀𝐑𝐓 𝐈𝐈𝐈; 𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒𝑧𝑜𝑖𝑡𝑜  ✞ ˚  ·   

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O problema com o amor é que ele me cega.

Me tira toda a racionalidade enquanto me afundo em um poço infinito e íngrime de dor. O tipo de dor angustiante que penetra a sua alma a rasgando de uma vez por todas, sem nenhuma misericórdia ou tipo de salvação.

E eu pensei estar bem com isso, porque estava convencida de que tinha entregado meu coração nas mãos certas, mãos que sempre me puxariam do fundo do poço e que me protegeriam de qualquer dor enquanto curavam minha alma.

Mãos que agora são frias, tal como todas as promessas perdidas e desejos que jamais se realizarão.

Mas o que posso fazer quando o toque delas é o único que eu quero?

Como posso me salvar se sua frieza é o calor que esquenta minha alma destroçada? 

O que eu deveria fazer quando amo tanto Suguru que viver longe dele parece pior do que estar perto dele?

E estar perto dele é torturante.

❄️

Aquela noite é mais fria que as outras.

Sinto todo meu corpo cansado e dolorido se aconchegar pelos lençóis, mas nunca achar conforto na cama fria, ocupada apenas por mim, na solidão do quarto escuro.

Porque ele disse que voltaria, mas não apareceu.

"Te vejo de noite".

Sua voz ecoa em meio a frase simples, mas que me desmontou pedaço a pedaço durante as próximas horas. Somente porque aquilo é a representação daquilo que está guardado dentro de si.

Do quanto ele se importa.

Ou melhor, do quanto não se importa.

𝐑𝐞𝐟𝐥𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬, 𝑺𝒖𝒈𝒖𝒓𝒖 𝑮𝒆𝒕𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora