━ ━ ━ 𝑹𝑬𝑭𝑳𝑬𝑪𝑻𝑰𝑶𝑵𝑺 ‧₊˚✧
Eu me pergunto onde você está e em que momento eu te perdi.
Me pergunto quando foi que você escapou dentre meus dedos como a areia quente da praia, e quando foi que me afogou com as ondas gélidas do oceano.
Eu assis...
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𝐏𝐀𝐑𝐓 𝐈; 𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑜𝑖𝑠 . .⃗ . ༉‧₊˚✧ . ˚ ⚘
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- Winter convidou você e Shoko para a apresentação dela esta noite – Jogo a bola de basquete para Satoru, que a domina no mesmo instante.
- Ela devia ter me dito isso quando eu estava a emprestando meus ombros para pular pelo muro da escola e fugir esta manhã – ele tenta a passar por mim, mas bloqueio seu movimento trazendo o jogo para o outro lado da quadra.
- Ela deve ter esquecido – Satoru está prestes a acertar a cesta quando por pouco pego a bola em um salto – Shoko, você vai? – solto um grito para que ela me escute da arquibancada.
- Tenho monitoria, estarei ocupada – ela responde no mesmo tom, parecendo indiferente a tudo ao seu redor.
- Essa é a nova desculpa dela para tudo agora – Satoru pigarreia – Só vou porque é a final da competição para a classificação dela para ir ao campeonato mundial.
- Então ela falou com você – constatei.
- Claro que falou, só queria ver você implorar um pouquinho – ele sorri ladino, usando minha falta de atenção para fazer a primeira cesta do dia – Aqueles amiguinhos dela cheios de reis na barriga vão estar, né?
- É óbvio que estarão, alguns dele ainda estão na competição – suspiro o observando roubar a bola mais uma vez – E você só não gosta deles porquê são parecidos com você.
- Não me compare com a inutilidade dos não-xamãs – cerro meus olhos para ele – Com todo respeito a nossa não-xamã favorita – ele tenta concertar, sorrindo falso quando joga a bola para mim mais uma vez.
A verdade é que Winter não tem energia amaldiçoada ou ao menos a habilidade de ver maldições que não se manifestem. A primeira vez que ela de fato teve contato com isso foi no ataque de sua escola, quando nos conhecemos.
- É nosso trabalho os proteger, não fale assim – aproveito sua distração para tentar a sorte e fazer uma cesta.
- A desculpa esfarrapada de sempre para que os fracos se escondam atrás dos fortes.
