cap 6

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Gente, me desculpe mesmo. Terminei isso em maio, mas esqueci de mandar no último dia do mês. Prometo recompensar vocês, eu juro!

•Mais notas a baixo.

Seus olhos se fechavam enquanto a rajada de ar frio atingia seu rosto; um bocejo escapou enquanto o vento da floresta o rebatia. Parecia um tanto cansativo se movimentar nesse local, sentindo sua energia amaldiçoada saindo pouco a pouco de seu corpo. Sukuna nunca iria pensar em um rebaixamento desse nível, ainda mais por alguém com quem realmente não se importava. Realmente, o que ele estava se tornando deixava um gosto amargo em seu paladar enquanto refletia sobre isso. Não pretendia chegar ao ponto de invadir o subconsciente do feiticeiro, muito menos procurá-lo nesse sonho mortal, um tanto sem graça e catastrófico.

Não era um incômodo; o local era totalmente coberto pela camada de neve, seus pés afundando, alguns sentimentos, enquanto a suavidade tomava conta dos seus pés. A lua cheia banhava o tecido sólido; as árvores altas erguiam-se como sentinelas silenciosas. Suas sombras projetavam-se em um padrão que banhava o solo da neve, o vento com sua melodia fazendo tanto seus cabelos como os galhos se moverem em uma direção, como um lamento sussurrante.

Os flocos de neve caíam calmamente do céu, pousando suavemente entre sua yukata preta, em seus cabelos, dando um toque mais delicado. Suas pisadas eram fundas, mas delicadas; não sabia ao certo, mas continuava a seguir, deixando o fluxo da floresta o guiar, seus olhos vermelhos analisando sua frente e os lados, tentando encontrar resíduos de energia de Satoru ou qualquer sinal.

Ele avançava calmamente, sem qualquer pressa, enquanto seus passos afundavam na neve. Ele não se sentia afetado quando a caminhada concedia mais tempo, fazendo seus nervos do pé ficarem um pouco dormentes. A sensação que poderia ser dolorosa é falta para um humano ficar tanto tempo exposto ao frio, fazendo com que sua pele se queimasse pelo frio; seu corpo era quente como uma lareira em chamas. A neve apenas se misturava um pouco com seu tecido delicado, tanto do kimono quanto da yukata. Sua presença era totalmente abafada pelo chiado do vento, que ressoava pelas árvores, como se a natureza conspirasse para silenciar sua presença.

Andando um pouco mais, seus olhos percorriam cada árvore ou objeto, como os arbustos, pedras e galhos quebrados que se misturavam ao chão, tentando sentir o feiticeiro. Ele começava a se sentir irritado, afinal, parecia um sonho simples de uma floresta, mas o porquê de não encontrar o feiticeiro até agora? Foi quando olhou à frente e finalmente viu sinal de uma trilha, seus pés arrastando a neve, enquanto seus olhos pegavam as manchas vermelhas que se misturavam perfeitamente ao branco.

A trilha aumentava a cada passo que dava, revelando a cor vermelha radiante pela camada, como riscos vermelhos, como se alguém estivesse se arrastando e lutando para avançar. O solo em si estava marcado e seus olhos captavam cada detalhe, um tanto belo em seu contragosto, enquanto a luz da lua iluminava naturalmente o caminho. O vento, pelo menos, havia se acalmado, só sobrando o fluxo da neve caindo delicadamente em seu corpo.

Seu corpo então se aproximava das árvores enquanto seus olhos se mantinham a baixo seguindo a trilha, assim fazendo seus dedos tocando os troncos das árvores, enquanto suas unhas raspavam a camada sem qualquer dificuldade. A névoa se mantinha presente enquanto se aproximava, podia sentir o grau da temperatura descendo drasticamente, enquanto sua respiração era uma lufada de ar. Isso só fez a maldição arquear suas sobrancelhas enquanto se dirigia a seu caminho. Foi quando finalmente escutou uma cantoria baixa; ele reconheceu a voz, a falha voz com que seus nervos iriam à flor da pele enquanto seus peito arder como uma tontura sem fim. Seus olhos então se estenderam para cima, a figura do Six Eyes, com sua aparência atual.

Era um murmúrio como se estivesse cantarolando, seus dedos pousando em seu peito enquanto segurava as dobradiças de seu kimono, parecia apertar com força, enquanto seus suspiros quebravam como soluços à beira de seu próprio murmúrio. Seus olhos manchados pelas trilhas de suas lágrimas, enquanto seu cabelo se juntava a algumas partes, fazendo as pontas ficarem úmidas. Seu corpo se balançava enquanto suas penas estavam dobradas entre a região da neve, ele podia ver a tintura de sangue do albino contra a neve o cercando, tudo isso se misturando ao ambiente da própria floresta.

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⏰ Última atualização: Jun 15 ⏰

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𝐟𝐥𝐮𝐱𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐛𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 Onde histórias criam vida. Descubra agora